Gráficos do Mapa 1 das Receitas dos Serviços Integrados, por classificação económica do Orçamento de Estado para 2013

Mapa 1 das Receitas dos Serviços Integrados, por classificação económica

Mapa 1 das Receitas dos Serviços Integrados, por classificação económica

Depois do investimento do A.Sousa em transformar a despesa na Proposta de Orçamento Geral do Estado para 2013 em algo visualmente inteligível por todos os nossos leitores sem terem de ler os documentos, decidi pegar no Mapa 1 das Receitas dos Serviços Integrados, por classificação económica, para melhorarmos o conhecimento sobre a composição. Os ficheiros estão no Google Drive de onde podem fazer download para verem os detalhes na folha de cálculo feita com o Libre Office. O arranjo gráfico com a Receita Corrente pode ser visto aqui. Para complementar a informação, o A.Sousa juntou-lhe um gráfico gerado com os dados no Relatório do Orçamento de Estado.

O meu desconhecimento do jargão utilizado e a falta de esclarecimento nos Mapas para explicar o que deve ser entendido das classificações são uma barreira para o entendimento correto do que trata cada Receita e poderá mesmo a levar a que o cidadão se desinteresse ainda mais pelos factos, dedicando-se à discussão baseada em Sound Bites de quem nem se deu ao trabalho de ler os documentos.

O gráfico acima apresenta a distribuição da Receita em dois níveis, conforme valores no Mapa 1 das Receitas dos Serviços Integrados, por classificação económica. O exterior é a divisão global em Receitas Correntes, Receitas de Capital e o conjunto a que decidi chamar “Outras” e que ficam representadas no quase invisível risco amarelo. Estas “Outras” são a soma de 3 linhas: Recursos Próprios Comunitários, Reposições não Abatidas nos Pagamentos e Saldo da Gerência Anterior.

Na parte interna encontra-se a mesma despesa, mas agora representada pela dimensão de cada uma das linhas do Mapa 1 das Receitas dos Serviços Integrados, por classificação económica. Podem consultar os restantes gráficos no arranjo gráfico com a Receita Corrente, mas ficam já aqui as notas do que observámos das representações:

  • As Taxas, Multas e outras penalidades, basicamente a receita da Justiça, são de uma complexidade que até no gráfico se nota;
  • Existem uns 231,00€ para cobrar em rendas de Bens de Domínio Público que até tenho medo de perguntar como é que são cobrados;
  • Há uma série de outros serviços que rendem 333.297.859,00€, que espero sejam alguma coisa de útil e fico curioso para ler os outros mapas e descobrir o que será;
  • Que toda esta informação demora tanto tempo a consumir, que decidi tratar as Receitas Correntes e deixar as Receitas de capital para outro dia;
  • Que os Governos, pagos com os nossos impostos, deveriam partilhar o orçamento num formato utilizável do ponto de vista da exploração dos dados. Bastava partilharem os quadros em formatos abertos como nós e não num formato de transporte e impressão como é o PDF.

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  1. Parabéns pela iniciativa, precisamos de mais mentalidade de poupança nas despesas do Estado, pois são despesas de todos nós!

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