Algarve – Lisboa pelo IC1

Na deslocação para o Algarve, este ano tal como em anos anteriores, utilizei maioritariamente o IC1. Neste outro artigo vimos o trajecto para Sul, utilizando o IC1 desde a Marateca até Ourique. Em função do grave acidente que ocorreu nesse dia em Ourique, fomos forçados a utilizar a A2, tendo todavia dado para experimentar a saída da A2 em Messines.

No regresso, na tarde de 31 de Agosto, Sábado, fizemos o IC1 desde a A22 até à Marateca, onde entramos na A2. Segundo os dados da Brisa, a poupança foi de 17.10€. O consumo de combustível atingiu uns inacreditáveis 5.1 l/100Km, muito melhor que na viagem para Sul, e que compara com 6.3 l/100Km em auto-estrada, nas mesmas circunstâncias (caixa-combi + ar condicionado + sistema de vídeo). Desta vez, o efeito da pata de lebre foi todavia ainda mais significativo… O gráfico de velocidades foi o seguinte:

Velocidades entre Algarve e Lisboa, maioritariamente pelo IC1

Velocidades entre Algarve e Lisboa, maioritariamente pelo IC1

Como se pode reparar, a velocidade até Grândola foi particularmente agradável, com apenas alguns momentos de lentidão na serra algarvia, e em Mimosa e Canal Caveira. A norte de Grândola observa-se igualmente alguma maior lentidão, função dos limites de velocidade em alguns trechos do IC1, conforme evidenciamos no nosso mapa das Estradas Rápidas.

Este ano, e tirando o acidente muito grave de Ourique, o IC1 voltou a ser uma alternativa muito interessante para nós. O civismo parece ser maior que em anos anteriores, e são poucos os malucos e as ultrapassagens sem sentido. O que eu observei foi uma fluidez contínua, com os condutores a manterem uma velocidade constante, com uma cooperação assinalável dos veículos mais lentos. Quando assim é, todos ganhamos…

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  1. Bom dia,

    Como se recolhem estes dados? com o GPS?

    Obrigado,

    Pedro Neves

  2. Sim, utilizo o GPS do Android, com o software GPS Logger que descrevemos neste artigo: http://www.pouparmelhor.com/praticas/o-gps/
    Depois, o resto foi numa folha de cálculo.

  3. Já há 3 anos que também só utilizo a IC1 no percurso Algarve-Lisboa e estou muito satisfeita.

  4. A estrada é boa, mas não há parques pelo caminho para podermos descansar ou comer, não encontrei um único parque. É uma pena não investirem em parques para fazer paragens

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