You are currently browsing the Poupar Melhor posts tagged: Apple


Usar uma Trust Mini Webcam WB-1200p como camera do Raspberry Pi

Trust WB 1200P webcam

Trust WB 1200P webcam

A Trus Mini WebCam era uma câmera portátil vendida há muito, muito tempo. Dava para capturar uns incríveis e espetaculares 352 x 288 pixeis.

Hoje há câmeras com muito mais capacidades que esta pequena câmera. Isso não significa que não possa ser aproveitada, nem que seja para umas experiências com o Homebridge.

Ter uma câmera dentro de casa permite criar um sistema de alarme com base na alteração do que a câmera capta. O resultado para mim foi passar a ver a última imagem capturada em caso de movimento e ter acesso ao vídeo do período do evento.

IMG_6385.jpg

Se têm um Homebridge no vosso Raspberry Pi, uma câmera e um iPhone, podem ter estas funcionalidades. Para isso terão de instalar e configurar o seguinte software:

Cada um destes componentes serve um propósito:

  • O Motion é um servidor de deteção de movimento com base em camêras compatíveis com Video for Linux (V4L2);
  • O v4l-util é o conjunto de utilitários que permite ao sistema utilizar câmeras e outros equipamentos de vídeo;
  • O Homebridge-Camera-motion é o módulo do Homebridge que permite configurar uma localização de um ficheiro especial de *nix e da última imagem capturada;
  • O fswebcam é um utilitário que permite testar a câmera.

A instalação dos componentes com através de um comando é trivial. Mais complicado é a configuração e os vários problemas que encontrei por ter um equipamento pouco recente e  algo instável.

Um dos problemas que encontrei foi quando a câmera falha, o device da câmera mudava de /dev/video0 para /dev/video1. Mesmo com regras em /etc/udev que criam um link simbólico de /dev/videoSpaceCam para /dev/video? .

Para combater isto, tive de criar um cão de guarda algo rudimentar que verifica qual o device no link simbólico e recria o link simbólico se não tiver vídeo no nome.

#!/bin/bash
SPACECAMDEV=$(ls -l /dev/videoSpaceCam | sed ‘s/.*> //’);

if [[ $SPACECAMDEV == *”video”* ]];
then
echo “SPACECAMDEV OK”
else
echo -e “$SPACECAMDEV NOK \n$(ls -la /dev/video*)”
DEVID=$(ls /dev/video? | sed ‘s/\/dev\/video//’)
rm /dev/videoSpaceCam;
ln -s /dev/video$DEVID /dev/videoSpaceCam;
fi

O script é depois chamado a cada minuto depois de configurado com o crontab.

Outro problema encontrado foi que a captura de imagem da câmera revertia sempre para um tamanho ainda mais pequeno que os incríveis e espetaculares 352 x 288 pixeis.

Para isso foi necessário configurar corretamente o motion para capturar na capacidade máxima da câmera. Isso é feito no motion.conf alterando o valor da variável v4l2_palette.

Para saber isso e outras coisas utilizei o comando v4l2-ctl:

v4l2-ctl –list-formats-ext — identificação do formato a configurar na variável v4l2_palette

v4l2-ctl –list-ctrls — lista de controles da câmera

Por último, para mostrar a imagem do último evento no iPhone, foi necessário criar um segundo cão de guarda.

O script procura a última imagem no diretório onde os eventos detetados são guardados e copia-a para o nome laspsnap.jpg para ser mostrado no iPhone.

#!/bin/bash
find /media/Media/Motion/ -maxdepth 1 -type f -name “*.jpg” -print0 | xargs -0r ls -tr  | tail -1 > lastjpeg
LASTJPEG=$(cat lastjpeg)
cp -f $LASTJPEG /media/Media/Motion/lastsnap.jpg

Guardo as imagens e filmes gerado pelo Motion num disco externo para evitar problemas de falta de espaço.

O Motion pode ser configurado para aceder remotamente a câmeras ip, o que facilita a configuração do sistema de controlo num sitio e de captura no outro.

Mac OS 7 no Raspberry Pi


Já fizemos de tudo com o Raspberry Pi.

A lista de coisas que podemos fazer com o RPi recebeu agora uma nova possibilidade: correr um sistema Mac num Raspberry Pi (RPi) 3.

O RPi3 já tem a capacidade de correr sistemas operativos a 64 bits, o que vai permitir mais coisas destas no futuro.

 

ESP8266: um amigo para o RPi

ESP2866 placa programável com WiFi

ESP2866 placa programável com WiFi

O Espressif 8266(ESP8266) é uma placa programável com WiFi. Tal como o Raspberry Pi (RPi), mas com menos capacidade, dá-nos a liberdade de criarmos para nós coisas que a que dificilmente teríamos acesso por um preço tão baixo.

Aqui em casa vai servir para fazer tarefas que não posso por o RPi a fazer porque está agarrado à televisão a fazer de gestor de conteúdos multimédia ou Home Theater PC. O sensor de temperatura e humidade que tinha ligado ao RPi esteve a registar dados na sala, mas se quero dados de qualquer outro sitio, não posso andar a passear com isto tudo pela casa.

Como já sabemos, o RPi custa cerca de €35,00, enquanto o ESP8266 custa cerca de €5,00, na versão de desenvolvimento e menos que isso na versão definitiva. A diferença entre estas duas versões é a facilidade em programar e alimentar o ESP8266.

A versão de desenvolvimento tem uma porta USB que permite a programação sem mais nada para além de um cabo USB, enquanto a outra é mais pequena e a  programação depende da placa ser ligada através de outro equipamento.

O resultado prático é o mesmo que tinha já quando publiquei a informação sobre como ligar o HomeKit da Apple a equipamentos não certificados através do Homebridge. A diferença é que posso ter mais sensores por um preço muito baixo.

Apple TV, Homekit, Home App, Raspberry Pi e homebridge dá IoT

Works with apple HomeKit sticker

Works with apple HomeKit sticker

A Apple TV e o Home App no iPhone/iPad em conjunto trazem a possibilidade de termos um equipamento à imagem do Amazon Echo na nossa mão. O Amazon Echo era aquela torre que permitia o controlo por voz recorrendo ao Alexia da Amazon.

Com os equipamentos ligados através do HomeKit é possível configurar cenários e regras automáticas. Um cenário ou cena é uma configuração de todos os equipamentos para cumprir uma função, como por exemplo, baixar as luzes da sala quando vamos ver um filme. Já os automatismos podem recorrer a estes cenários ou fazer ações especificas como ligar equipamentos quando chegamos a casa ou desligá-los quando saímos de casa.

Apple HomeKit - Home layout

Apple HomeKit – Home layout

Podemos definir as divisórias da casa e os equipamentos que se encontram em cada divisória. Os serviços que cada equipamento presta aparecem depois junto com o equipamento.

A Apple TV funciona como o servidor central e faz a ligação da casa ao iPhone, quer estejamos em casa, quer estejamos noutro sitio qualquer.

Acontece que nos equipamentos que não estiver o autocolante a dizer que funciona com o Apple HomeKit, não há comunicação. Isto significa quase imediatamente que todos os equipamentos que tenham o autocolante serão mais caros.

Depois de alguma pesquisa na Web, decidi experimentar um mix de Raspberry Pi (RPi), iOS, TVos e outras coisas da Internet (IoT).

Ligado ao RPi tenho um sensor de humidade e temperatura. Para ter estes sensores a prestarem serviços através do HomeKit foi necessário instalar o Homebridge no RPi.

Instalar o node.js necessário para correr o Homebridge, ou mesmo os plugins do Homebridge, é bastante direto.

Configurar cada equipamento e serviço é feito à mão, editando o ficheiro de configuração do Homebridge. A configuração é feita através da edição do ficheiro de configuração em JavaScript Object Notation (JSON), uma forma de trocar dados muito em voga hoje em dia na web.

Home App no iPhone com sensores no Raspberry Pi mediados pelo Homebridge

Home App no iPhone com sensores no Raspberry Pi mediados pelo Homebridge

O resultado é poderem consultar os vossos sensores no iPhone/iPad em qualquer lugar e configurar condições baseadas nesses sensores.

 

Apple TV vs HTPC no Raspberry Pi 2

Apple TV

Apple TV

Comprei recentemente um Apple TV. A Apple TV é um pequeno computador que presta serviços multimédia para a nossa casa.

A Apple TV é a visão da Apple do que deve ser um Home Theater PC (HTPC), mas que, ao contrário do Raspberry Pi com o OSMC, é de longe um equipamento para não-especialistas.

A Apple TV custa cerca de mais €20,00 do que me custou o Raspberry Pi (RPi) e restantes peças para montar o meu HTPC no RPi, mas é muito mais fácil de utilizar e muito mais elegante que a quantidade de fios emaranhados que se tornou o meu RPi.

A Apple TV também não tem tantas opções. O seu potencial é infinitamente inferior ao do RPi por ser uma plataforma fechada, mas para começar a ver filmes e jogar uns joguinhos para jogadores casuais, foi só ligá-lo à televisão, inserir os dados da minha conta iCloud e começar a usar.

A Apple TV funciona como um iPhone/iPad ligado a uma televisão. Ao contrário do iPhone/iPad, o Apple TV lê alguns conteúdos que temos no computador sem necessidade de cabos. Para isso basta ter as App Photos e iTunes ligadas com partilha doméstica.

Nos próximos tempos vamos ter mais coisas aqui sobre a Apple TV e tudo o que é possível fazer com a caixinha preta para além de ver filmes.

Como poupar o espaço no OSX impedindo os snapshot locais do Time Machine

Time Machine da Apple

Time Machine da Apple

O Apple Time Machine não faz só o backup para o disco remoto. Faz também um conjunto de cópias de segurança (backups) intermédias no próprio disco. Estas cópias ocupam uma parte do disco, mas deixando sempre uma margem. A essa cópia local a Apple chamou Local Snapshot.

Time Machine Local Snapshots

Time Machine Local Snapshots

Para impedir que o Time Machine ocupe o espaço em disco com Local Snapshots usem o seguinte comando no Terminal:

sudo tmutil disablelocal

Quando fazemos um backup de um disco, procuramos prevenir o dano de perda dos dados catastrófica. Isso é feito porque há a possibilidade do disco em que estamos a gravar os nossos ficheiros ser danificado. Por causa disto, criamos uma cópia dos nossos ficheiros noutro sitio. Usamos outro disco. Um disco que usemos menos e que guardamos em segurança.

Para endereçarmos a perca catastrófica do disco inteiro, fazemos uma cópia integral para outro sitio. Um disco remoto ligado à rede ou um disco externo que ligamos ao computador de tempos a tempos. O Time Machine faz a cópia de segurança para um disco em rede a que a Apple chamou de Time Capsule.

Mas o Time Machine nem sempre está perto dos disco remoto. Por isso, vai fazendo cópias para o próprio disco. Isso permite que, caso a falha do disco não seja catastrófica, ainda seja possível recuperar uma versão anterior de um ficheiro que alterámos ou apagámos por engano.

Já há algum tempo que digo que o Time Machine é uma das grandes vantagens de utilizar o Mac. A preocupação com as cópias de segurança é perto de zero. Não fora a minha vontade de poupar na compra de uma Time Capsule e, depois de selecionar o local para enviar os backups, nem tinha de me preocupar com nada.

Quando comprei o meu Apple Macbook pro retina (rMBP) o sistema tinha pouco espaço. O disco Solide-State Drive (SSD) é caro e por isso comprei apenas com 128 GB, o que se veio a mostrar muito pouco. Tive de colocar as fotos de família num disco externo e os backups do iPhone no iTunes ocupavam bastante espaço em disco, por isso, todo o espaço é pouco e tem de ser usado com parcimónia.

Andei à procura de formas de aumentar o espaço livre. Para isso procurei identificar no disco os ficheiros maiores com ferramentas que já aqui falei. Os que podia apagar, assim o fiz. O problema foi que me apercebi que haviam uns ficheiros que não podia apagar porque eram do Time Machine.

Estes local snapshots podem não ser preocupantes de tivermos um disco generoso, mas ao preço a que os SSD estão, os meus 128 GB precisavam de um desafogo.

Agora que já sabem como desligar os local snapshots, podem usar o comando abaixo para os ligar novamente:

sudo tmutil enablelocal

Se não têm falta de espaço, não desliguem o local snapshot. O disco pode não falhar por completo, mas se precisarem de aceder a uma versão antiga do vosso ficheiro, vai dar-vos muito jeito.