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Humidade no quarto

Os leitores sabem que tenho andado a monitorizar a humidade cá em casa nos últimos tempos. Comecei na casa de banho, passei pela sala e pela cozinha. Hoje vou referenciar as medições que fiz no quarto.

O primeiro gráfico abaixo dá-nos a variação da humidade durante pouco mais de um dia. Logo no início do gráfico verificamos uma pequena subida da humidade, que derivou da toma de um banho. Mesmo com a porta do WC fechada, note-se o ligeiro aumento da humidade. Durante a noite, a humidade subiu, tendo diminuído notoriamente ao início da manhã do dia seguinte, quando habitualmente aproveitamos para arejar o quarto. Os níveis de humidade continuaram a descer até meados da tarde, sendo que a partir daí se verificou nova subida até à altura em que produzi o gráfico, já à noite.

Humidade no quarto

Humidade no quarto

Como a humidade também varia com a temperatura, junto abaixo o gráfico da temperatura. Ele não fornece muitas pistas, até porque a variação global é muito ligeira:

Temperatura no quarto

Temperatura no quarto

Humidade na cozinha

A saga das medidas de humidade relativa cá em casa continua. Depois da casa de banho e da sala, chegou agora a vez da cozinha…

Na manhã do passado Domingo abri a janela da cozinha pelas 11 horas. Como se pode ver na imagem abaixo, a humidade baixou imediatamente, e em cerca de duas horas diminuiu de quase 60% para 40%. A preparação do almoço contribuiu para uma subida, tendo voltado a subir dos 50%.

No final do almoço, resolvi fazer uma experiência: passei a esfregona na cozinha, e fechei as janelas e portas. Como se pode ver na imagem, a subida foi muito rápida, e em pouco mais de uma hora, voltou a subir dos 60%. A partir daí, voltei a abrir a janela.

Durante o resto da tarde e dia, verificou-se uma movimentação significativa pela cozinha, pelo que não deu para tirar mais conclusões. Note-se finalmente a subida ligeira, mas sustentada, durante a noite.

humi

Humidade na cozinha

Humidade na sala

Continuo as minhas experiências com o sensor de Humidade Relativa da EnergyOT. Depois da experiência na casa de banho, resolvi experimentar o sensor na sala.

Como podem ver na imagem abaixo, a humidade relativa registou valores entre os 50% e 60%, valores bastante bons! A humidade relativa foi menor durante a tarde, e subiu durante a madrugada. Desceu igualmente durante a manhã, em virtude do arejamento derivado da abertura das janelas. Note-se que não houve grande movimentação na sala durante o período analisado, sendo de destacar para além do arejamento, a boa exposição solar, e a existência de múltiplas plantas.

Humidade na sala

Humidade na sala

O mesmo sensor dá-nos a temperatura, que podemos ver na imagem abaixo. Note-se como a evolução da temperatura é quase sempre inversa à da humidade:

Temperatura na Sala

Temperatura na Sala

Humidade Relativa na casa de banho

Depois do Álvaro ter experimentado o sensor EnergyOT de humidade, foi agora a minha vez de experimentar. Comecei também pela humidade na casa de banho, e como podem ver pelo resultado abaixo, o comportamento não é muito distinto.

O primeiro duche começou mesmo antes das 8 da manhã. A humidade relativa subiu muito rapidamente, até perto dos 100%. Mas quase tão depressa como subiu, depressa desceu. Um segundo duche ocorreu pouco antes das 20 horas, com uma subida vertiginosa, e uma descida igualmente rápida…

Mais umas variações são observáveis no gráfico, mas não tomei nota das causas. Admito que estejam relacionadas com a abertura/fecho da janela da casa de banho. Tomei nota e vou começar a investigar melhor o comportamento da humidade relativa em nossa casa…

Humidade na casa de banho

Humidade na casa de banho

Sensores para projetos futuros

Raspberry Pi com sensor infravermelho ligado para testes

Raspberry Pi com sensor infravermelho ligado para testes

O meu Raspberry Pi já não tem o sensor de infravermelhos lá ligado. Com as múltiplas atualizações do Raspbmc o comando remoto por CEC começou a funcionar muito melhor. O suficiente para nem se dar pela diferença. Por essa razão desliquei-o e fechei o RPi numa caixa mais convencional.

Entretanto, na sequência desta diatribe sobre sensores e medições, fui ver que outro tipo de sensores se podia ligar e o que podia ser medido. Fica aqui a lista:

Sensores Medição
Acelerómetro Bússola. Direção.
Biométrico Muscular. Impressão digital. Pulsação. Flexibilidade.
Corrente Corrente elétrica
Flexibilidade Extensibilidade. Maleabilidade. Alterações plásticas do material
Força Pesar objetos.
Gases Monóxido de carbono. Metano. Fumos
Giroscópios Unidade de medida de inércia. Altímetro. Acelerometro. Pressão. Rotação.
Infravermelhos Temperatura à distancia. Distancia entre objetos.
Luz e imagem Medição de intensidade de luz visível. Separação de intensidade pelo espectro de cores primárias e rejeição de infravermelho
Magnético campo magnético
Oxidação e acidez pH de uma solução.
Determinar o nível de oxidação.
Proximidade Ultrassónico de distância entre objetos
Som Microfone
Temperatura alterações de temperatura por alteração da resistência elétrica do material e por sensor infra-vermelho
Vibração e inclinação Vibração sensível sem indicador de direção
Atmosférico Níveis de humidade, pressão atmosférica (barométrico) e temperatura .

Humidade das plantas

O que acontece quando uma planta respira na parede

O que acontece quando uma planta respira na parede

Este Inverno, por via da chuva em excesso, dei-me conta da importância de conter a humidade cá em casa. E uma das preocupações iniciais foi de averiguar como a humidade se vai acumulando em nossas casas. Uma que ficou particularmente evidente foi a da secagem de roupa em casa, difícil de evitar para quem não tem máquina de secar. Por isso, dou cada vez mais importância às previsões de humidade relativa.

Neste processo de aprendizagem, a maior surpresa foi a da humidade causada pelas plantas. A surpresa foi perceber algo que à posteriori se torna evidente. As plantas em casa normalmente pouco crescem. Por isso, a água com as que as regamos não fica incorporada nas plantas… De uma forma ou de outra, transforma-se em humidade dentro de casa!

Diversas referências na Internet apontam para que 97% a 99% da água com que regamos as plantas se transforme em humidade nas nossas habitações. Tal não é necessariamente mau, como este estudo Norueguês evidenciou. Em nossas casas, muitas vezes a humidade é reduzida, seja no Verão, seja pelo efeito do aquecimento ou ar condicionado. Nesses casos, um pouco mais de humidade pode fazer sentido. Agora, no Inverno, e com tanta chuva, a coisa é diferente.

Cá em casa, as nossas plantas passam um pouco de sede. Regar poucas vezes até é uma prática que algumas plantas preferem, como é o caso notável das orquídeas. E esta aprendizagem permitiu-nos compreender porque uma parte da sala teve problemas graves com a pintura, sem que houvesse indícios de infiltrações. Foi uma das plantas que mais crescia na sala que estava a respirar para essa parede, com uma excelente ponte térmica para o exterior do edifício, e que ficou no estado que a foto acima documenta…