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Rap não se poupa em palavras

O A.Sousa é grande fã de heavy-metal. Não o esconde e gosta até de alertar para meras correlações espúrias, desde que contenham heavy-metal misturado.

Eu gosto das pequenas coisas simples que permitem compor coisas monumentais. O rap é uma dessas coisas. Admiro a capacidade desta forma de declamar ritmada.

Os MC (Master of Ceremony) aproveitam o ritmo da música Hip Hop para crescer nele  em torno de algo muito simples como a rima ritmada. Os rappers atuais vão para além das rimas na ultima sílaba. Usam os sons que se encontram no beat, o momento em que o ritmo é marcado e aproveitam a sua sonoridade para criar uma parte melódica que habitualmente é executada pelos instrumentos.

Com origens no meio da população menos afortunada norte-americana, o Hip Hop cresce entre os que tinham menor formação. Os norte-americanos veem o Hip hop como parte da sua cultura pop.

Umberto Eco (1983) entendia que estas decisões dos americanos estavam baseadas na sua negação da história antes da independência. No seu livro “Viagem na irrealidade cotidiana”, descreve os norte-americanos como um povo sem herança histórica e por isso com uma ligação a coisas historicamente mais recentes em contraste com os europeus.

 

O Hip Hop tem uma presença constante nas tabelas de musica norte-americanas. O estilo dos rappers foi-se tornando mais complexo, como se pode ver pela descrição no vídeo acima. A apreciação por música Hip Hop passou a estar mais presente nas tabelas de sucessos.

As rimas também passaram a utilizar vocábulos mais diversos. Há um até uma distinção entre rappers por zonas consoante o número distinto de vocábulos que utilizam. Comparando os vocábulos distintos utilizados as letras dos rappers até 2012 com as obras de Shakespeare ou o clássico Moby Dick, alguns dos rappers conseguem ultrapassar a generosidade desses autores.

Batida

Percebo pouco da teoria da música. Para mim, batida ou tempo são uma coisa semelhante. Para mim traduz-se num conceito subjectivo de ritmo…

Já aqui falamos como pode o ritmo da música condicionar a nossa vida. Seja na estrada ou no supermercado. É verdade que há um ritmo para cada ocasião, sendo que eu tendencialmente gosto de um ritmo rápido

A semana passada descobri que há sites que nos dizem quais os ritmos de muitas músicas. O Dj BPM Studio está virado para o trabalho dos DJs, os quais têm que meter as músicas nos ritmos certos. Parece muito actualizado, e encontrei lá muitas músicas que me aceleram. Fiquei particularmente surpreendido com as diferenças da mesma música em várias edições, e nomeadamente das diferenças nas actuações ao vivo.

Encontrei também o jog.fm, que promete encontrar a música com o ritmo associado ao seu jogging! Este foi um conceito que me fascinou, não porque até não faço jogging, mas porque compreendi imediatamente o conceito, até porque utilizo o ritmo como ferramenta de produtividade!

Heavy-metal

O que terá heavy-metal a ver com poupança, perguntarão imediatamente os leitores? Eu gosto muito de muitos tipos de música, muito distintos entre si. E o heavy e hard-rock reservo-os para determinadas situações, em que o ritmo é determinante. Tal vem dos tempos do liceu, em que comecei a perceber que fazia os exercícios de Matemática muito mais rapidamente, se estivesse a ouvir um ritmo mais rápido. Tal depois estendeu-se para outras disciplinas e domínios…

A música pode ser determinante noutros domínios da nossa vida, e muitas vezes nem nos damos conta. Já demos aqui exemplos como os dos supermercados, ou da condução. Na verdade, há ritmos para todas as ocasiões.

Mas este artigo surge por causa daquilo que li neste artigo da CityLab, que associa surpreendentemente as nações de maior qualidade de vida, com as nações com maior quantidade de bandas de heavy. Quando vi que os países escandinavos teêm a maior percentagem de bandas de heavy, percebi imediatamente o fenómeno Lordi na Eurovisão de 2006, compreensão que me tinha escapado até agora! A ideia de que isto é um género de música para marginais sai assim claramente contrariada! Como o artigo refere, hoje o metal goza de maior popularidade nos países mais avançados e tolerantes, com níveis de educação musical muito elevados. No mapa referenciado no artigo, e visível abaixo, podemos ver que Portugal não se sai mal…

Se os leitores têm aversão a este género de música, permito-me dar aqui meia dúzia de sugestões “leves”. Ainda antes do heavy, algumas bandas como os Led Zeppelin introduziram a sonoridade. A escalada do ritmo de “Stairway to Heaven” é a forma eterna de passar de uma música lenta para uma mais rápida. Um dos riffs mais conhecidos do rock, de outro dos grupos percurssores do heavy, é sem dúvida “Smoke on the Water” dos Deep Purple. Cá pela Europa, um grupo mais conhecido pelas suas baladas, os Scorpions, arrancou em 1974 em grande estilo com “Speedy’s Coming“. Mais tarde surgiram grupos como os Iron Maiden, do qual destaco “Bring Your Daughter… to the Slaughter”, não pela sua qualidade, mas pela forma como foi vetada pelos Media. Mais recentemente, os Metallica são obviamente uma referência, tendo entrado em grande na década de 90 com “Enter Sandman”, que vemos num dos maiores concertos de sempre! Dos países nórdicos, destacaria uma das vozes mais surpreendentes do Power Metal, nesta interpretação de “O Fantasma da Ópera”.

Aliás, este último exemplo dos Nightwish, é um retrato fiel do artigo da CityLab, dada por exemplo a formação musical da primeira vocalista da banda, Tarja Turunen.

E, os leitores, ficaram surpreendidos como eu, com esta apetência pelo metal por parte dos países do norte da Europa?

Heavy Metal no Mundo

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