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Esticando limites pela EMEL

Num dos artigos que referenciamos a propósito do disparate das bicicletas partilhadas em Lisboa, registei um dos parágrafos aí presentes:

  • “Hoje em dia é até com algum agrado que verificamos que muitas juntas de freguesia e muitas associações de moradores clamam pela presença da EMEL, porque quando a empresa chega o estacionamento é ordenado”, salientou o responsável, que sucedeu a António Júlio de Almeida, após este ter sido demitido pelo município em fevereiro.

Registei porque há inúmeros casos em Lisboa onde a EMEL entra, e só sai asneira! Os moradores até podem ficar satisfeitos, até porque normalmente podem usufruir de estacionamento de borla. Os outros, que se lixem!

Um bom exemplo é a “expansão” da EMEL à volta da Loja do Cidadão das Laranjeiras em Lisboa. Como podem ver pela imagem abaixo, que tirei há poucos dias, a EMEL ordenou completamente o estacionamento, ao ponto dos carros terem fugido para outro lado! Pelo menos para trás da placa onde se indica que se começa a pagar… E haverá uma associação qualquer de moradores a clamar, ao lado, para que a EMEL aí chegue?

Quando perceberem que é o pequeno comércio que sofre, que os serviços fogem para a periferia da cidade, etc, etc., não se venham queixar!

E até podem invocar que é uma medida “verde”, mas eu dou por mim a fazer mais quilómetros, e a servir-me agora de uma Loja do Cidadão com parque de estacionamento coberto, sem pagar, em Odivelas. Contribuo com mais poluição, sou menos “verde”, mas não contribuo para o peditório da EMEL… Ah, e sou atendido em menos tempo!

Estacionamento ordenado da EMEL

Estacionamento ordenado da EMEL

Manter a atenção

Manter a atenção, ou manter o foco, como se costuma dizer, é bastante complicado hoje em dia. Particularmente difícil nos mais novos, mas também nos mais velhos, especialmente aqueles que gostam da procrastinação.

A Microsoft divulgou esta semana os resultados de um estudo que visou averiguar como rapidamente nos distraímos, em vez de manter o foco. O estudo foi efectuado no Canadá, mas as conclusões não deverão ser muito diferentes noutros países.

As principais conclusões do estudo, algumas das quais estão no infográfico abaixo, são as seguintes:

  • Em 2000, a capacidade de nos mantermos concentrados era de 12 segundos; em 2013, passou a ser de 8 segundos
  • Para os jovens entre os 18 e 24, quando nada os ocupa, a primeira coisa que fazem é alcançar o telemóvel; apenas 10% dos maiores de 65 anos o fazem
  • Antes de irem para a cama, 73% dos jovens verificam o seu telemóvel
  • 79% dos jovens utilizam outros meios de comunicação enquanto veêm televisão
  • 44% dos Canadianos têm que se concentrar muito para se manterem focado nas suas tarefas
  • 71% dos jovens Canadianos não sabem gerir o seu tempo, pelo que acabam trabalhando até tarde e aos fins de semana
  • 54% dos Canadianos admitem que a tecnologia pode algumas vezes tornar as suas vidas pior
  • 76% dos jovens Canadianos admitem que o multitasking é a única forma de fazerem as suas coisas
Infográfico da Microsoft sobre capacidade dos Canadianos manterem o foco

Infográfico da Microsoft sobre capacidade dos Canadianos manterem o foco

Atilhos

Uma dos aspectos que nos faz perder imenso tempo é a procura das coisas, quando nos fazem falta. Quando nos fazem falta, parece que nunca mais as encontramos, mesmo com a percepção de que as acabamos de ver algures.

A melhor forma de combater este problema é organizarmos as nossas coisas, de forma a que quando precisarmos delas, sabemos onde elas estão. Neste exemplo, vou falar de uma combinação de reutilização, envolvendo caixas de chocolates e atilhos, como podem ver na imagem abaixo. E o que aqui referencio para atilhos, aplica-se a outros domínios, como os elásticos.

Os atilhos aparecem hoje em várias circunstâncias, quando por exemplo compramos um telemóvel. Neste caso, tendem a fixar os cabos USB ou os do transformador. Sempre que vejo um atilho destes, vai para a caixa dos atilhos!

Os atilhos são úteis em muitas circunstâncias. Cá em casa utilizamos-os muito para fixar as plantas e flores, bem como para fixar cabos, como vimos neste exemplo. Mas, se não estivessem organizados, é garantido que andaria sempre à procura deles…

Caixinha de atilhos

Caixinha de atilhos

Embrulhar presentes num instante

Não tenho jeito nenhum para embrulhar presentes. Até a realeza consegue fazer melhor que eu!

Mas melhor que tudo o que vi até hoje, é o embrulhar do vídeo sensação da semana… A técnica de embrulhar presentes em pouco mais de 10 segundos é absolutamente fabulosa. Como em todas estas técnicas rápidas, o embrulho não é propriamente feito como estamos habituados. Mas o resultado final parece ser muito bom!

Quando for embrulhar os presentes daqui a uma semana, vou voltar a ver este vídeo, com muitas pausas pelo meio. Talvez lhe ganhe o jeito…

O que têm as pessoas interessantes em comum?

Um artigo da Time revelou um estudo sobre o que é que as pessoas interessantes têm em comum. Na verdade, são sete características comuns, que resumimos de seguida:

  • Não ser aborrecido:  Como sugere Scott Adams, criador do Dilbert, ser breve e positivo. E outra sugestão: se quando está a falar, ninguém lhe faz perguntas, o melhor é acabar a história ou perguntar algo a alguém.
  • Saber escutar: Há pessoas que falam pelos cotovelos. As pessoas adoram falar de si próprias, mas o ideal é mesmo deixar falar os outros.
  • Falar dos interesses das outras pessoas: Basta perguntar o que andam a fazer ou quais são os seus hobbies. Se souber algo sobre o tópico, o artigo refere que está 80% lá…
  • Ter 3 boas histórias: Ter 3 boas histórias preparadas para entreter, informar ou que crie um compromisso. É melhor que as histórias envolvam pessoas e não coisas.
  • Não esquecer o carisma: As palavras, como se diz, leva-as o vento. O que fica é o tomo e a linguagem corporal, dado que estudos referem que as palavras valem apenas 7%. Por isso, ria e sorria, gesticule e module a voz!
  • Atenção ao ambiente: A forma como as coisas se dispoem, quer seja em casa, quer no escritório, bem como as pessoas com quem se está, têm um impacto muito significativo. O mundo que nos rodeia determina muito do que somos…
  • Viva uma vida interessante: Se queremos saber coisas interessantes, primeiro temos que ler, ver e pensar sobre essas coisas. Estar com pessoas interessantes ajuda muito! O contrário é igualmente verdade…

O artigo da Time tem ainda excelentes apontadores. Vale a pena ler!

Dilbert

Dilbert e pessoas interessantes…

Lucy e o limite cerebral dos 10%?

Filme Lucy

Filme Lucy

Durante as férias de Verão fui ver o filme Lucy. Confesso que saí um pouco desiludido com o filme, mas isso não impede que tenha sido um sucesso de bilheteira.

Não sou um especialista em neurociências, mas ficou-se-me a ideia de que a maior parte das pessoas sairá a acreditar que realmente não utilizamos mais de 10% do nosso cérebro. Mas, a ideia que eu tinha de leituras era de que isso não é bem assim!

Resolvi investigar um pouco o tema. Na página sobre o cérebro humano do Wikipedia rapidamente cheguei à página que fala sobre a falácia do limite dos 10% do cérebro humano.

A ideia parece ter tido origem há quase 200 anos, mas é uma ideia que a ciência tem rechaçado. Uma das referências mais interessantes que achei foi a de que a cérebro representa 3% do nosso peso, mas utiliza 20% da nossa energia!

Na verdade, muita gente não gostou da ciência do filme, mas talvez seja porque ele fala da inteligência? Talvez seja mesmo o pior filme sobre a nossa capacidade cerebral, mas o que interessa isso quando se entra num cinema? Será que os especialistas nos vão começar a dizer que os Marcianos não são como os do filme, ou que os maus muitas vezes ganham? Francamente! Apenas não acreditem é nos 10%! Tirem ainda mais partido dele!