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Explosão de cilindros de água

De vez em quando, ouve-se falar da explosão de cilindros de água. Não tão frequentemente como as explosões de gás, mas a verdade é que existem, conforme uma pequena pesquisa na Internet revela.

A ideia que eu tinha era que as explosões eram menos significativas que as de gás. Mas, depois de ver o pequeno vídeo de uma experiência dos MythBusters, visível abaixo, mudei bastante de ideias!

Os termoacumuladores são mais frequentes na região do Porto, por razões históricas, e também muito associados ao aquecimento solar. O vídeo reforça a importância de manter estas instalações em boas condições, para que não ocorram desgraças…

Problemas na rega de férias

Neste artigo sobre como regar as plantas em férias, relatei a minha experiência com um “perfusor com arejador incorporado”, o nome técnico para um daqueles sistemas de administração de soro que se utilizam nos hospitais. A experiência tinha corrido bem, até porque envolvia pouca água…

O passo seguinte envolveu encher mais o garrafão de 6 litros, abrir bastante mais a água, e ver o que acontecia. Logo desde o início comecei a perceber que o resultado não ia ser o melhor. O garrafão começou a contorcer-se e foi fácil perceber porquê: como não entrava ar de volta no garrafão, estava a criar-se um vácuo!

Foi aí que associei que as garrafas de soro são maleáveis, e não entrando o ar, vão ficando espalmadas à medida que se esvaziam. Num garrafão, tal é muito mais difícil, e o que acaba por acontecer é o garrafão deformar-se como na imagem abaixo…

Os próximos testes vão envolver furar o garrafão propriamente dito, e não a tampa. O perigo de inundação vai ser maior, até porque isolar o furo promete ser mais difícil. Mas já estou a ver que um garrafão pode dar para vários vasos… O leitor tem alguma outra ideia?

Vácuo no garrafão

Vácuo no garrafão

 

Regar plantas em férias

Um dos problemas de ir de férias é regar as plantas que temos em nossas casas. Já tentei várias aproximações, mas nenhuma delas deu grandes resultados. Todavia, há muitos anos que havia tido uma ideia, mas só agora a pude concretizar!

Durante muito tempo perguntei a mim mesmo como arranjaria um daqueles sistemas de administração de soro que utilizam nos hospitais. Já perguntara a várias pessoas ligadas à Saúde, já perguntara em farmácias, mas nada. A semana passada, uma amiga farmaceutica arranjou-me um exemplar. Tecnicamente é um “perfusor com arejador incorporado”.

Num artigo próximo vou mostrar como é fácil montar um. Quando iniciei a experiência em casa, não foram precisos mais de 10 minutos para fazer o protótipo seguinte:

Garrafão onde está o "soro"

Garrafão onde está o “soro”

Para além do sistema, foi só arranjar um garrafão de água, um pedaço de caixote a improvisar de suporte, e um bocado da bancada da cozinha, não fosse alguma coisa correr mal… O paciente, como podem ver na imagem abaixo, ficou no chão. Foi só regular com alguma perspicácia, e deixá-lo durante a noite!

"Paciente" no chão

“Paciente” no chão

O resultado foi espectacular! 130 ml vertidos durante 12 horas, o que significa que um garrafão destes cheio de água dá para cerca de três semanas de ausência. Sem um único pingo na bancada, a solução passou ao teste seguinte, no sentido de perceber se era possível conseguir um ritmo de saída de água mais lento! E na verdade foi, com apenas 25 ml nas 12 horas seguintes, o que quer dizer que uma garafa de um litro dará aí para uns 20 dias…

Urinar no duche?

No outro dia, o Observador saiu-se com um artigo muito interessante, onde se fala sobre os conselhos bacocos para salvar o ambiente. E dá, entre muitos outros, o exemplo de urinar no duche, que alegadamente contribui também para salvar o planeta. A frase em questão é a seguinte:

  • hoje vivemos num mundo em que as estrelas de Hollywood e da música pop recomendam que se urine no duche, poupando assim uma descarga de autoclismo – considerando 12-13 litros por descarga, ao fim de um ano são 4000-5000 litros de água que se poupam, explicam os entusiastas da ideia.

A primeira coisa que fiz foi verificar se isto é mesmo uma recomendação… Para além da referência que é dada no artigo à campanha da Fundação Mata Atlântica, visível no vídeo abaixo, há realmente o contributo de outras celebridades para se mijar no banho, como por exemplo Gisele Bundchen e Gwyneth Paltrow. Parece até existir um estudo proposta de uns estudantes da Universidade de East Anglia a permitir montes de poupança de água…

O problema destas pessoas, e destes estudos, parece ser a matemática… A primeira questão está relacionada com a quantidade de água descarregada num autoclismo. O artigo do Observador refere 12 a 13 litros. Nos outros nem sequer cheguei a perceber a quantos litros se referem…

Cá em casa, a última vez que medi era de 3 litros o consumo de água por descarga de autoclismo. A essa velocidade, a poupança que Gisele, Gwyneth & companhia fariam melhor, era deixar de mijar no banho, e mudar os autoclismos!

153º xixi: o de urinar no duche e dos gráficos da Grécia

Podcast do Poupar Melhor

ESta semana comentamos na medida do possível uma teoria amalucada que pede às pessoas que façam xixi no duche e tentamos desmontar as afirmações apenas questionando os dados que dram origem ao cálculo de base.

Terminamos a falar da Grécia e de como alguns gráficos como o de cobrança de impostos gregos são autoexplicativos sobre algumas das razões que se encontram na origem da crise grega.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do PouparMelhor está também no iTunes.

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Fora do sistema

aguaHá mais de um ano, relatamos aqui o caso dos problemas de uma senhora da Flórida, que resolveu viver fora do sistema. Foi deste exemplo que me lembrei quando li há uns dias um caso semelhante, só que desta vez em Paços de Ferreira, Portugal.

Noutra notícia, vemos que o caso é relativo a um emigrante, que tem casa em Seroa, e que parece não estar na disposição de pagar taxas e taxinhas. O que não admira, porque está no concelho que alegadamente paga a água mais cara do país