Circular nas rotundas

Nos últimos tempos tenho recebido umas quantas apitadelas em rotundas, e tenho tido o desejo de fazer o mesmo! Apesar de as novas regras do Código da Estrada que envolvem as rotundas já terem vários anos, continua a ver-se muito condutor a não cumprir com elas. Não encontrei estatísticas recentes, mas esta notícia de há pouco mais de um ano dá ideia de quão lucrativo podem ser as multas nas rotundas.

As regras são bem claras, e há vários artigos na Internet como este e este, que explicam as regras de forma gráfica. Mas os vídeos abaixo são ainda mais eloquentes, com o primeiro a explicar as regras, enquanto o segundo nos mostra uma filmagem de uma rotunda (penso que em Espanha, onde as regras creio serão similares) com um Polícia com uma atitude bem educativa, e um condutor que aparece aos 1:17 a fazer lembrar muitos dos que vejo nas rotundas portuguesas…

 

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  1. Efectivamente a circulação nas rotundas tem algo que se lhe diga.
    Eu não afirmaria que as regras são claras. Um exemplo é logo a alínea a) do número 1 do artigo 14º A, “Entrar na rotunda após ceder passagem aos veículos que nela circulam, qualquer que seja a via por onde o façam”!.
    Para cumprir este comportamento as rotundas em vez de permitirem um maior fluxo de tráfego, o paravam. Só após ceder passagem a todos os veículos que circulam na rotunda (!) é que é possível entra na rotunda. Dito de outro modo, quando a rotunda se encontra vazia de veículos a circular é que será permitida a entrada!.
    Não será isto o que se pretende.
    Aliás não é o que acontece, por exemplo, numa entrada de auto-estrada (ou outra situação idêntica), onde a entrada se faz pela via mais à direita, independentemente dos veículos que circulem nas outras vias do mesmo sentido.

    Agradecido

  2. Um comportamento que não é referido nas regras, e que me parece do mais elementar bom senso, é o de, no mínimo, abrandar à entrada da rotunda.
    Talvez um sinal de stop em vez de o de dar prioridade, em todas as entradas.
    Na realidade a entrada numa rotunda não difere significativamente da abordagem a um entroncamento.

    Enfim …

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