Num artigo anterior, abordou-se a questão do custo de lâminas de barbear. Independentemente da marca, sejam Gillette, ou outra qualquer, há todavia outra forma importante de poupar em lâminas, e que consiste em preservar a sua qualidade de corte, durante o máximo de tempo possível.
Uma das teorias mais divulgadas sobre a longevidade das lâminas para barbear diz que a diminuição da qualidade do corte está relacionado com a oxidação das lâminas, para além obviamente da quantidade de utilização. As marcas obviamente não estão interessadas em divulgar estes truques, mas algumas experiências parecem demonstrá-lo.
Ao longo dos anos tenho feito um esforço para aplicar técnicas de secagem das minhas lâminas. Devo começar por referir que as minhas lâminas, do tipo Gillette Mach 3, de marca branca, duram meses e meses cada uma. A minha técnica é simples: depois de enxaguar as lâminas, sacudo-as com força várias vezes, à semelhança desta dica para limpar as mãos. Curiosamente, não tenho por hábito secá-las na toalha como alguns recomendam. Prefiro deixá-las a secar, com as pontas das lâminas viradas para cima. A minha teoria é que elas viradas para baixo (hão-de reparar que a maior parte dos suportes incentivam essa prática; porque será?), seja na horizontal, seja na vertical, acabam sempre por receber a humidade que discorre do interior das lâminas, impossível de secar por meios convencionais. E pior: essa humidade concentra-se na ponta das lâminas, onde o impacto da oxidação é certamente maior!
Formas não convencionais de secar as lâminas incluem a utilização de secadores de cabelo, da referida secagem numa toalha, imersão em alcool ou vinagre, ou mesmo a sua colocação em locais com menos humidade que as casas de banho. Da minha perspectiva, não faz sentido está a poupar em lâminas, para gastar o mesmo ou mais em electricidade ou outros produtos… Com os vários meses que as minhas me duram, com esta prática simples, já me dou por muito satisfeito!