You are currently browsing the Poupar Melhor posts tagged: Viajar


Aeroporto de Lisboa e Eficiência Operacional

Num curto espaço de tempo, tive que aterrar duas vezes no Aeroporto da Portela, em Lisboa. Na primeira vez, descrevi a experiência neste artigo. Da segunda vez, decidi cronometrar ao pormenor a experiência…

Mas foi já no taxi que ouvi nas notícias a ideia da ANA melhorar a sua eficiência operacional através da colocação de cancelas nos acessos ao aeroportos portugueses. Tanga! O que eles querem é obviamente aumentar as receitas!

Se a ANA está efectivamente preocupada com a eficiência operacional, então deveria começar por optimizar o fluxo dos aviões e passageiros dentro do aeroporto. Para isso, é só olhar para a cronometragem da chegada de um avião, neste caso da TAP, que aterrou na pista 03 da Portela (sentido sul-norte). Assim aconteceu:

  • 00:00 Avião termina aterragem e sai da pista para o taxiway
  • 03:10 Avião estaciona na parte central do aeroporto e é desligado o sinal de cintos apertados
  • 08:10 Primeiros passageiros descem a escada
  • 08:40 Saio do avião (estava na fila 5)
  • 11:45 Autocarro arranca
  • 16:40 Autocarro passa pela porta onde anteriormente os passageiros eram deixados. Pela janela pode-se ver passageiros doutros voos a passar por lá em sentido contrário…
  • 18:30 Autocarro larga passageiros no topo norte do Terminal 1
  • 21:55 Controlo de entrada para passageiros fora do Espaço Schengen
  • 26:50 Saída para a parte pública do aeroporto

Comparativamente com a experiência anterior do terminal 2, a saída do avião foi mais lenta, mas o autocarro partiu primeiro, pois em vez de dois autocarros ao mesmo tempo no caso da Ryanair, neste caso foram dois autocarros, mas um apenas depois do outro. Perdi provavelmente cerca de um minuto a passar o controlo de espaço Schengen (foi muito rápido e eficiente!). Na verdade, o tempo total foi muito semelhante ao da primeira experiência.

Se a ANA quer realmente então aumentar a “eficiência operacional”, deve explicar porque:

  1. Porque é tão frequente as mangas do Terminal 1 estarem vazias? Será porque as taxas são demasiado elevadas? Todas as perguntas abaixo seriam desnecessárias se esta fosse equacionada!
  2. Se a ANA está verdadeiramente interessada na sustentabilidade e redução das emissões de dióxido de carbono, porque é que não incentiva a utilização das mangas, e deixa de andar a passear os passageiros pelo aeroporto de autocarro?
  3. Porque demora tanto tempo a chegar a escada ao avião?
  4. Porque não são deixados os passageiros onde eram dantes? Cada passageiro leva 5 a 6 minutos adicionais (quando em boa condição física) a passear de autocarro e a percorrer a pé o aeroporto…

Se contarmos os milhões de passageiros que passam pela Portela todos os anos, rapidamente se percebe a quantidade monstruosa de tempo que a ANA nos faz perder!

E os leitores, qual a V/ experiência? Alguém consegue cronometrar a partir deuma chegada nas mangas para vermos a diferença?

Tempo para sair do aeroporto da Portela

Como referimos em artigo anterior, a experiência do utilizador no aeroporto de Lisboa está cada vez pior. Num voo recente, decidi cronometrar quanto tempo demorei a sair. A motivação principal derivava do que escrevera neste artigo, e que está associada ao tempo que perdemos no aeroporto, quando vamos buscar alguém.

No meu caso, o tempo entre o avião acabar de aterrar (no final da pista), e eu sair para a parte pública do aeroporto, foram cerca de 25 minutos. Este tempo tem algumas particularidades que exporei abaixo, pois pode variar em função de vários factores.

No meu caso, o voo era da Ryanair, pelo que dirigido ao terminal 2. Como o avião aterrou no sentido sul-norte, a direcção habitual, teve que fazer o taxiway até ao terminal 2. Este tempo será necessariamente inferior se a aterragem se verificar no sentido norte-sul. Se o destino for o Terminal 1, tipicamente, para a maioria dos casos, o tempo também deverá ser inferior.

No caso específico dos voos destinados ao terminal 2, os passageiros desembarcam e são enfiados dentro dos autocarros. O mesmo acontecerá, digo eu, aos voos que estacionam na placa do aeroporto, e não utilizam as mangas. Não vale a pena ter muita pressa, e ser dos primeiros a sair do avião, porque os autocarros partem normalmente muito próximos um do outro, e quando praticamente apenas todos os passageiros tiverem saído.

No caso do terminal 1, quem sai primeiro pelas mangas, entra logo no aeroporto, e estará no caso dos voos do espaço Schengen, rapidamente no exterior do aeroporto, se apenas tiver bagagem de mão.

Depois do autocarro arrancar, é mais um trajecto até ao terminal 1, onde os passageiros são despachados na outra ponta do aeroporto. Como já referimos anteriormente, a caminhada é longa, até ao ponto onde anteriormente os passageiros eram deixados. Aí, é só percorrer mais uns metros, e já estamos cá fora…

O meu próximo objectivo vai ser detalhar os vários tempos que compoem o tempo total. Seria igualmente interessante comparar com cenários de outros aeroportos, mas sou um passageiro pouco frequente, para ter essa experiência. Não há muito que possamos fazer, mas se as autoridades olhassem para este problema como deve ser, aí os passageiros frequentes, talvez poupassem muito tempo…

Exercícios a voar

Quando voamos, todos temos a noção de que deveremos exercitar-nos um pouco, sobretudo quando se trata de voos longos. Tal serve essencialmente para evitar a coagulação de sangue nas veias, e poder ser vítima de um problema de saúde a bordo, potencialmente colocando a vida em risco. Na verdade, este problema existe também quando fazemos viagens de automóvel, carro ou comboio, ou mesmo quando estamos a jogar no computador.

As companhias ligadas ao sector de aviação têm frequentemente informação sobre isso disponível. Tal é o caso da Thomas Cook, que contruiu um infográfico bastante interessante. Dêem uma vista de olhos, pois contêm dicas interessantes sobre que exercícios fazer lá em cima:

exercicio thomas cook

 

 

 

Portagens à meia noite

No passado Sábado, 28 de março, parei para pagar uma portagem. Naquelas que são automáticas. Meto o ticket e logo de seguida o cartão multibanco. Não funciona. Tiro e confirmo que o meti bem. Volto a enfiá-lo, e volta-me a dizer que não! Estranho… Meto um cartão de crédito. Também não funciona. Volto a tentar várias vezes…

Uma voz interrompe-me. Diz-me que eu tenho que pagar em dinheiro, porque a SIBS não está a funcionar. Que, aliás, nunca funciona por estas alturas (presumo que ao início da madrugada, talvez de Sábados?). Returco que não tenho dinheiro para pagar a portagem. O senhor do outro lado, a contra-gosto, diz que me vai passar um talão para pagar posteriormente, mas só passadas 48 horas. Pede-me o número de contribuinte, que começo a ditar. Mas antes de eu acabar, já o talão está a sair! Confirmo o óbvio, e pergunto-lhe onde está o número de contribuinte. Responde que não me ouviu! Vou-me embora sem paciência para aturar um funcionário mal humorado.

Deixo passar as 48 horas. Na segunda-feira de manhã, tento fazer o pagamento no meu banco. Dá-me um erro qualquer, e presumo que meti mal os códigos. Volto a tentar, mas dá a mesma coisa. Saio e volto a entrar no homebanking. Mesma coisa! Telefono para o Banco a perguntar o que se passa? A Brisa ainda não deve ter fornecido os dados à SIBS, e por isso é que não funciona!

Telefono para a Brisa. Na Brisa encaminham-me para o respectivo departamento. Explico a situação, mas do outro lado alguém se põe a fazer contas de cabeça. Percebe que já passaram as 48 horas, mas mesmo assim insiste em que eu devo ir tentando fazer o pagamento, como se não tivesse mais nada que fazer! Pergunto-lhe para confirmar os dados de pagamento que tenho, mas o funcionário diz que não tem acesso a esses dados, mas oferece-se para me facultar outro, como se eu fizesse colecção deles. Perante tanta incompetência, não me resta senão desligar a chamada. Penso se não me acontecerá também uma saga

Passadas 24 horas, volto a tentar. A mesma coisa! Desta vez, segue um email para servico.cliente@brisa.pt. Até à publicação deste artigo, não obtive resposta!

Finalmente, ontem voltei a tentar. Funcionou. Por causa da incompetência da SIBS e da Brisa, fartei-me de perder tempo… E os leitores, também já lhes aconteceu alguma coisa do género, nomeadamente impossibilidade de pagamento pouco depois da meia noite?

OnAir

Num recente voo intercontinental da TAP, dei-me conta de que era possível ter Internet a bordo, com um serviço da OnAir! Não era barato, com um custo de 5 dólares americanos, e ainda por cima, limitado a apenas 4 MB de tráfego!

Por razões extraordinárias, resolvi utilizar o serviço. É um serviço lento, o que não admira, pois aparentemente a velocidade total do avião para o satélite é de 864 Kbps, mas outras referências apontam para metade dessa velocidade. Todavia, é sobretudo a latência associada à comunicação via satélite geoestacionário que é a responsável pelos baixos valores experimentados.

A utilização deste serviço tem uma série de limitações, nomeadamente a de que se pode utilizar as credenciais para apenas um voo. E se esse voo tiver uma aterragem de emergência, como foi o meu caso, a continuação da viagem requereu outros 5 dólares. Este é uma queixa que fiz em pleno voo, e do qual espero resolução… Sobre a forma mais eficiente de utilização deste serviço, falaremos em próximos artigos.

Imagem retirada do site

Funcionamento OnAir (Imagem retirada do site da OnAir)

138º voo: o da internet OnAir e dos projetos financiados por iniciativas na Internet

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana o A.Sousa conta-nos como é a experiência de utilizar a Internet a bordo de um avião.

Acabamos a falar dos projetos nas plataformas de crowd funding.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

Play