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Google Publicdata

Por causa de outros temas, lá fui descobrir um ponto de dados interessante de explorar para o PouparMelhor. A Google tem um novo serviço de pesquisa por fontes de dados e não me apercebi que alguém tivesse falado no assunto.

O serviço permite fazer algumas análises descritiva e previsões. A previsão da Google para a % de deficit público para Portugal na imagem é elucidativa do que podemos ter para o futuro, segundo o IMF ou FMI, como é conhecido por cá.

Estas previsões feitas por quem ditou a receita de recuperação económica para Portugal levantam-me logo 2 questões:

  • Quem ditou a receita íria prever que a receita não funcionaria?
  • Quem ditou a receita tem como condicionar o resultado da aplicação da receita?

Pois é. Já sabemos como é que os governantes lidam com previsões. O A.Sousa já fez o boneco. É só ir ver.

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Mais dívida é bom?

Mais dívida é bom?

Mais dívida é bom?

Num dia em que Portugal vai pedir mais dinheiro emprestado, vale a pena meditar sobre o significado de termos mais dívida.

A semana passada, o Estado Português foi aos Mercados pedir emprestado mais 3.25 mil milhões de euros. “Correu muito bem“, nas palavras da Ministra das Finanças, e foi “muito bem conseguida“, nas palavras do Primeiro Ministro. O problema do que aconteceu na semana passada, e que se repete hoje, é que a dívida de Portugal se tornou ainda maior, e para mim isso é tudo menos uma boa notícia!

E não é uma boa notícia porque o Estado pagou a semana passada uma taxa a cinco anos de 4.657%. Não é preciso perceber muito de Economia para saber que estas taxas são incomportáveis! Há quase um ano, Portugal havia feito uma outra emissão a cinco anos com uma taxa de juro de 4.891%, o que significa que a esta velocidade, a taxa vai demorar muito a descer. Isto porque nunca se sabe quando será a próxima irrevogabilidade…

A coisa é má quando se compara com países como a Irlanda e Espanha, que também emitiram dívida na semana passada. A Espanha colocou a cinco anos praticamente a mesma quantidade que nós, mas só pagaram 2.382%! A Irlanda, essa conseguiu uma taxa de 3.54%, mas a dez anos.

E correu mal também porque ainda há dois meses se teorizava sobre a taxa dos 4.5%. E a referência que o Ministro dos Negócios Estrangeiros fazia era à da taxa de juro das Obrigações a 10 anos, que sabemos está ainda muito acima desse valor. E a associação feita foi a um segundo resgate, não a um programa cautelar, quanto menos a uma saída limpa, cujo conceito só se conheceu quando a Irlanda anunciou a dita dias depois.

Não é só o Governo que fica mal na fotografia. Alguma Esquerda, que defendia que a Troika cobrava juros usurários, mas que depois soube que até era uma taxa inferior à taxa implícita de toda a dívida portuguesa, devia agora admitir o erro. Se a troika empresta a um valor muito inferior ao de Mercado, eu pessoalmente acho que se devia manter o relacionamento com os nossos amigos da Troika…

O principal partido da oposição também não gostou de mais este regresso aos Mercados. Na verdade, o líder do PS agora anseia por uma saída limpa à Irlandesa, quando há quase exactamente seis meses defendia o resgate como inevitável, e há apenas dois meses assumia as suas responsabilidades perante um programa cautelar. Há quem viva em contra-ciclo, como há menos de quatro meses, em que Portugal pagou quase 6 mil milhões de euros aos credores, e o líder do principal partido da oposição o considerou um “dia negro”?

Para mim, este conjunto de políticos não serviriam sequer para gerir a minha casa! Só ficam felizes quando nos endividam mais a todos nós! Poupar é um termo que não é levado a sério. Cortar nas despesas é algo que a grande maioria dos Portugueses nem sequer percebe, e eles não nos querem explicar, porque não é suposto ver-se os gráficos onde Portugal gasta o seu dinheiro. O que o Estado sabe fazer melhor é aumentar as suas receitas para tentar pagar uma dívida cada vez maior, e que cresceu a semana passada mais 3.25 mil milhões de euros…

O pior é quando olhamos para o que os estrangeiros dizem de nós. As agências de ratings são vistas como inimigas, mas quando olho para as suas análises, não percebo as críticas. E análises aprofundadas de analistas exteriores dão uma visão realista do que nos está a acontecer, e quando olhamos para os documentos que produzem, embora enviesados por uma posição curta na dívida Portuguesa, não conseguimos apontar erros!

Paineis fotovoltaicos e setores protegidos de mercado

Troquei com o A.Sousa uma série de noticias que queremos partilhar como previsão do que nos espera. Tudo começou com a noticia na Bloomberg sobre os painéis de geração de energia elétrica nos Estados Unidos da América.

O A.Sousa não achou nada de especial porque já tinha acontecido noutros lados, incluindo aos nuestros hermanos em Espanha. As histórias andam em torno do abuso e da falta de fiscalização. Aparentemente os donos dos painéis solares ligavam geradores a gasóleo durante a noite, produzindo eletricidade a preço de ouro, quando o Sol estava nas antípodas. Nem de propósito que acabámos o ano com uma notícia a dizer que governo corta 43% nas receitas de microgeração.

Propõem-se então que não se possa usar o sol sem ser taxado. Onde é que eles terão tido esta ideia

O preço de um vinho

Um copo de vinho

Um copo de vinho

Não sou minimamente um especialista de vinhos, e por isso a infografia que publicamos é uma grande ajuda. Gosto de alguns, mas não compreendo outros. Por isso, foi com um sorriso que li um artigo já antigo, do The Economist, que nos diz que afinal isto do preço dos vinhos pode não estar tanto relacionado com a qualidade como pensavamos.

Num estudo que saiu no Journal of Wine Economics, os franceses Sébastien Lecocq e Michael Visser determinaram que os consumidores estavam mais interessados na garrafa e no seu rótulo, e que características como a cor ou o vintage influenciavam mais a decisão do que propriamente o gosto e cheiro…

Noutro estudo famoso, de Combris et al., verifica-se como na licitação de garrafas de champagne o preço era mais elevado, em cerca de 33%, quando os compradores apenas viam as garrafas. Quando o provavam, o preço oferecido era muito menor!

Da próxima vez que provar um vinho, verifique o que valoriza: se o que realmente interessa, ou aquilo que não se bebe?

O assunto da semana passada: subida do custo do gás e da eletricidade

O assunto da semana passada foi o aumento do custo do kWh. O A.Sousa bem se pode queixar que se sente enganado com as justificações do aumento que contrariam os factos, o Isaac S. bem pode confirmar que o problema é igual no gás e o Gabriel S. bem pode juntar-se em coro, mas enquanto alguns faziam as contas, os media dedicaram-se a repetir o que foram carregando pela boca: pensões, greves, constitucionalidade e posições do partido A, B e do sindicato C. Acreditem quando vos digo que o estado da nossa democracia é dos assuntos a que dou a maior relevância, mas convenhamos que a democracia não é o foguetório que nos mostram.

Como podem confirmar pelos links, não se trata de uma questão meramente opinativa, mas de factos. Existe uma expectativa de que os preços dos produtos e serviços acompanhem a procura. Se algo foi usado para justificar uma alteração num sentido, a expectativa é que o seu oposto servisse para justificar a alteração no outro.

Na realidade, se o custo da energia sair mais caro por ser financiada pelos nossos impostos e depois pagamos mais caro porque é mais cara de produzir, os custos em taxas e de financiamento devem entrar no cálculo do custo beneficio. Se estão a pensar dizer que “Ah oh Álvaro, mas temos uns acordos assinados” lembrem-se dos sacrifícios todos que pediram aos cidadãos e perguntem-se se não será altura de distribuir os ditos sacrifícios.

Não andamos aqui a escrever para pouparem e usarem melhor os vossos recursos para depois nos virem consumir as folgas que ganhámos.

Tipos de cerveja

Depois de termos visto os tipos de vinho, descobri no site Pop Chart Lab outras duas fabulosas imagens, evidenciando os diversos tipos de cerveja. A primeira imagem abaixo é retirada daqui, enquanto a segunda imagem é retirada desta página. Como é fácil de perceber, é preciso clicar para ver a imagem em todo o seu detalhe. Notem como na segunda imagem, no fundo, estão os copos adequados a cada tipo.

Ainda tentei, à semelhança da imagem do vinho, encontrar lá alguma cerveja portuguesa, mas não consegui… Será que alguém encontra uma?

Variedades Cerveja

Variedades Cerveja

Ainda mais variedades de cerveja

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