You have searched the Poupar Melhor blog archives for motociclo. If you are unable to find anything in these search results, you can try with different search query


Trocar uma mota 250 por uma 400 de cilindrada

Motociclos por @designerferro

Motociclos por @designerferro

Ando há uns dias com uma dúvida que não me larga desde que soube o preço de venda da nova Yamaha Xmax 400: substituir a Xmax 250 é um investimento ou um capricho? A Yamaha tenta ajudar a esclarecer a questão no seu site europeu mostrando a diferença entre as duas motas.

Desde que decidi poupar na gasolina e no tempo com uma mota que já usufrui dessa decisão. A decisão foi baseada na diferença entre fazer a deslocação pendular para Lisboa em carro próprio, transporte público ou motociclo. A conclusão foi públicada na 3ª etapa e a decisão foi pela compra do motociclo por comodidade, disponibilidade e tempo. Acabei por decidir entre poupar e estar melhor, mas a diferença era em 2011 de 10 cêntimos do Euro.

A diferença entre andar de carro ou de mota vinha não só do custo da Gasolina por quilometro percorrido, mas também dos custos de manutenção. A mota gasta menos por quilometro. Isto não a torna mais eficiente. A mota é mais leve que o carro. A diferença entre as duas motas, para além da cilindrada, é que a 400 pesa mais 27 kg e tem mais 2 litros de depósito.

Enquanto a cilindrada e o peso aumenta a propensão para o aumento de custo por quilometro, a realidade é que tipicamente os veículos de maior cilindrada consomem menos em velocidade estável. Neste momento a minha média quando passo dos 90km/hora na autoestrada fica estragada. A média vai subindo dos 3,4 l/100 para os 3,6 l/100 à medida que me chego aos 120km. Isto porque o motor com 250 de cilindrada não é o ideal para aquelas velocidades.

A ideia é que dos 70km que faço diariamente, 50km são em autoestrada. Será que poupo alguma coisa se mantiver a condução? Será que os consumos em cidade vão subir ligeiramente e os de autoestrada baixar?

Saga do IUC de 2012 da mota

Motociclos por @designerferro

Motociclos por @designerferro

A compra o meu motociclo tem sido uma experiência única para garantir que chego sempre a horas onde quero, mas o IUC (Imposto Único de Circulação) de 2012 já me fez perder bastante tempo por algo que nunca me passou pela cabeça perder.

Recebi uma carta do concessionário que me tinha vendido a mota a informar-me que tinha o IUC de 2012. Uma vez que já tinha pago o IUC de 2013 pensei que poderia passar-se algo um lapso, mas como não encontrei o recibo entendi que seria meu.

Ao tentar pagar o IUC no site da AT (Autoridade Tributária) recebi a mensagem:

Os dados Cadastrais / Veículo estão incoerentes. Por favor contacte o helpdesk ou dirija-se a um Serviço de Finanças.

Liguei para o 707 @Aut_Trib_Adua, o número no Portal de Finanças. A primeira que liguei, ao fim de 1 minuto a escolher opções, deu uma mensagem a dizer que “Devido ao elevado número de chamadas bla bla bla ligue mais tarde” e desligaram a chamada automaticamente. Nem me vou alongar sobre sobre o que pensamos aqui sobre número 707, o que eles significam para o Poupar Melhor e o uso destes pela Autoridade Tributária.

Na 2ª tentativa, os totais foram:

  • 1 minuto de opções;
  • 16 minutos de espera;
  • Um total 27 minutos de chamada;

O atendimento, quando aconteceu, foi bastante simpático, mas não resolvia. O problema teria sido entre o IMTT e o importador:

  • A matricula era de 13 janeiro de 2012 e a minha propriedade é de 07 de fevereiro de  2012.

Como tinha comprado a mota a 18 de janeiro de 2012, entendi que a situação tinha de ser esclarecida. Tinha de saber se era o primeiro dono e se o primeiro dono tinha todas as contas em dia com a AT. Decidi que tinha de resolver a questão por email. Enviei um email para a DSCAC – Informações com os dados do veiculo e o meus dados pessoais e recebi a resposta abaixo:

Por não ser assunto da nossa competência, vai a sua mensagem reencaminhada para o Serviços de Finanças, cujo e-mail é…

Nem se dignaram a dar CC: ao serviço. Contactado o serviço de finanças indicado, recebi outra cordial resposta. Era noutro guiché:

No que respeita à sua questão, informamos para contactar a Conservatória de Registo Automóveis.

Lá fui contar a história para a Conservatória de Registo Automóvel. A resposta foi… Tente noutro guiché:

Informa-se de que não tem este helpedesk competência para se pronunciar sobre a questão posta, pelo que se sugere que se dirija junto de uma conservatória com competência de registo automóvel.
Junto o endereço onde poderá verificar o contacto das conservatórias de registo automóvel…

Este ainda foi pior. Deu-me um link para um PDF com a listagem dos serviço locais e tive de andar à procura do que me correspondia. E lá fui eu para o guiché seguinte contar a mesma história:

Informamos que não foi encontrada qualquer desconformidade entre os elementos que nos forneceu e os constantes do registo do veículo, todavia se pretender provar tal facto, junto da Autoridade Tributária, deverá solicitar cópia do registo do mesmo e proceder ao pagamento de 5,00EUR.

O quê?! Existe uma incoerência nos dados e eu ainda tenho de pagar? Agora quero voltar ao guiché inicial, mas há um novo elemento: a Yamaha envia-me uma carta a dizer que devo pagar o IUC de 2012. Onde é que já vi isto. Entro em contacto com a Yamaha e a coisa começa a esclarecer-se.

Os importadores compram as motas. Como alguém que não interessa agora nomear demora algum tempo a emitir as matriculas, a Yamaha pede a matricula logo.

A lei tem um detalhe que obriga os veículos a pagar o IUC a partir do momento que recebem a matrícula, mas alguém se esqueceu deste detalhe quando apresentou a conta. Os 5€ não estavam em causa, mas sim a mensagem pouco esclarecedora e o rali dos guichés a que me obrigaram. E lá foi um email para o guiché seguinte. A resposta não demorou:

Como V.Ex.ª por certo sabe, o registo da propriedade dos veículos automóveis é feito no Instituto de Registos e Notariado (IRN) e apenas e só nessa entidade. Não compete à AT (Autoridade Tributária e Aduaneira) inscrever ou alterar a titularidade dos Veículos Automóveis. Ela apenas utiliza a base de dados do referido Instituto.

Nos termos do n.º 1 do artigo 3.º da Lei n.º 22-A/2007, de 29 de Junho:
– “São sujeitos passivos de imposto os proprietários dos veículos, considerando-se como tal pessoas singulares ou colectivas, de direito público ou privado, em nome das quais os mesmos se encontrem registados.”

Assim, enquanto constar em seu nome na base de dados do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) o imposto é devido.

“Como V.Exª por certo sabe”?! Mas vão alegar aquela história toda do desconhecimento da lei não implica o seu não cumprimento para justificar uma incoerência de dados?! Ainda não perceberam que os dados incoerentes são da responsabilidade das entidades que os trocam e que a mensagem era tudo menos clara?!

O registo da propriedade dos veículos automóveis feito no Instituto de Registos e Notariado (IRN) é utilizado pela Autoridade (AT – Autoridade Tributária e Aduaneira) para a cobrança do imposto previsto nos termos da lei e compete à AT exigir a correção dos dados que usa para cobrança de impostos no sentido de não se apresentarem incoerentes aos contribuintes.

Como não sou de desistir, enviei um email a indicar que deviam proceder às correções necessárias para que os dados deixassem de se apresentar incoerentes no site da AT. Respondeu-me um senhor com menos prosa, mais esclarecedor, mas que em meu entender não compreende o que se passa lá no sistema da AT e as suas incoerências de dados:

Tendo em conta que a liquidação do IUC efetuado pela Autoridade Tributaria tem por base os elementos enviados por aquela entidade e na nossa base de dados consta registado a essa data, como a data da matricula é 2012.01.13, o imposto foi devido nesse mês.

Pois, bem sei que o importador é que deve e tentou que outro pagasse o lapso, mas não é isso que diz no site da AT. Entretanto, o proprietário à data da matricula, e que mantive em CC: nas trocas de mensagens com a AT, informam-me irá proceder ao pagamento.

Ainda se mantinha o problema relativamente à mensagem. A mensagem apresentada não é adequada aos factos e esteve por base em todo o equivoco.

A mensagem de erro deveria ser corrigida e enviei um último email a sugerir isso mesmo, disponibilizando-me para rever quando estivesse corrigida.

Deveria ser possível verificar no Portal da AT (Autoridade Tributária) que todos os pagamentos dos anos em que somos proprietários de um veículo foram efetuados de forma a evitar mais equívocos.

O custo da gasolina sem chumbo já esteve mais baixo

Gráfico de gasolina sem chumbo 95

Gráfico de gasolina sem chumbo 95

Enquanto todos nos queixamos do custo da gasolina e do gasóleo, os meus registos indicam-me que o preço da gasolina sem chumbo atingiu valores nunca antes vistos desde que começámos o Poupar Melhor.

No gráfico e também na tabela abaixo podem ver os últimos valores registados quando abasteci. Os picos visíveis no gráfico e assinalados com um circulo de cor diferente indicam os abastecimentos feitos em Lisboa, mesmo que no posto com o valor mais baixo.

dia Preço por litro
07-06-2013 1,509€
04-06-2013 1,509€
30-05-2013 1,509€
27-05-2013 1,509€
22-05-2013 1,509€
17-05-2013 1,484€
14-05-2013 1,484€
09-05-2013 1,484€
06-05-2013 1,499€
30-04-2013 1,499€
24-04-2013 1,499€
19-04-2013 1,529€

Para quem anda a tentar poupar gasolina andando de mota isto é tão importante quanto pagar menos 30% nas taxas das portagens cobradas aos motociclos.

Perdendo tempo nas gasolineiras

Pre-pagamento no posto Galp Energia por @RitaMarrafadeC

Pré-pagamento no posto Galp Energia @RitaMarrafadeC

Já aqui me tinha queixado que quando abasteço de mota o mais provável é ter de andar para trás e para diante no posto de abastecimento. Já sabiamos que exigem pré-pagamento aos motociclos, mas algumas bombas de gasolina obrigam também outros condutores a pagar antes de receber o produto.

A @RitaMarrafadeC apresentou no Twitter a versão dela, mas com um detalhe engraçado que eu já sabia e ainda não tinha referido. O pagamento é feito contra um papel que duvido muito sirva para alguma coisa, como podem ver na imagem e como ela própria o refere:

Feito o pagamento, isto é o que entregam na caixa da GALP. Tenho de voltar à caixa depois de abastecer. É surreal!!

Aqui  não me parece que se apliquem quaisquer das leis indicadas pela Liliana A. nos comentários ao post.

Por falta de apoio policial ou tática para nos obrigar a entrar na loja na esperança que façamos uma compra por impulso daquelas coisas que lá são vendidas a preços pouco convidativos, os postos de abastecimento não estão a olhar a meios para obter os seus fins. O nosso tempo serão danos colaterais.

30º gráfico: o das Receitas Correntes do Orçamento de Estado de 2013, dos Gráficos com os dados da Autoinforma e dos truques dos hipermercados

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falamos de alguns truques menos claros dos hipermercados para convencer os clientes que estão a usufruir de uma promoção movendo os preços ao longo do tempo.

Agradecemos à Autoinforma os dados que disponibilizou para gerarmos o gráfico de compra de motociclos e voltamos a perseguir os Mapas dos Orçamento de Estado de 2013, desta feita os das Receitas Correntes. Falamos das dificuldades de usar os dados nos ficheiros, da manualidade associada aos gráficos que estamos a gerar da proposta de Orçamento de Estado para 2013 e pedimos ao Ministro Vitor Gaspar que nos empreste os ficheiros dele para torturarmos os números.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes.

Play

Quantas motas se compraram

Vendas de motociclos entre Janeiro de 2011 e Setembro de 2012

Vendas de motociclos entre Janeiro de 2011 e Setembro de 2012 por @designerferro

Agradecendo desde já a gentileza da Autoinforma, podemos dizer-vos que a venda de motociclos, depois de toda a publicidade, poderá ter aumentado, mas nada que para já a quantidade de dados com que gerámos o gráfico nos permita fazer uma análise muito complexa. Os dados para o gráfico estão partilhados no Google Drive.

Com os preços dos combustíveis a aumentar porque sim e porque não, e com as greves a acontecer dia sim dia não, quem quer ir trabalhar e voltar para casa sempre a horas não teve outro remédio que não fosse comprar um motociclo.

Embora o gráfico demonstre que em Julho de 2012 as vendas ultrapassaram a linha das 2100 unidades vendidas, a verdade é que não sabemos se os motociclos vendidos foram para recreio ou para deslocações para o trabalho. O que é de notar é que se venderam bastante mais motociclos entre os 50cc e os 125cc do que com maior cilindrada.

Um motociclo de 125cc é essencialmente para andar na cidade, mas ter aquela potência adicional às 50cc sem ter de tirar uma licença de condução para motociclos com mais de 125cc. Isto aponta para que os portugueses se estejam a desenrascar e a resolver os seus problemas de deslocação com muita força de vontade e espírito de aventura do que lhes é apontado, investindo em meios de deslocação alternativos.

É pena que estas motas todas não sejam elétricas. Eu sei que preferia não estar dependente das variações dos custos de combustível porque faço bastantes kilometros por dia, mas quem circula dentro da cidade pode pensar no motociclo elétrico pois a autonomia será suficiente.