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iPad custa €1,68 em eletricidade por ano

Apple iPad

Apple iPad

Um estudo recente de um instituto de investigação elétrica americana aponta para um consumo de 12 kWh ao longo de um ano para manter um iPad carregado. Estes valores permitiram-lhes calcular em $1,36 o custo associado ao uso deste aparelho. Na tarifa simples, o custo em Euros para tarifa simples fica em aproximadamente €2,06.

No mesmo estudo avaliaram em 2,2 kWh e um custo anual de cerca de $0,25 para um iPhone 3G, o que significa pouco mais de €0,38.

Sabendo como gosto dos meus equipamentos Apple, percebem que fique feliz de saber que o consumo destas coisas seja baixo.

Sabendo como gostamos de perseguir eletrodomésticos cá em casa, já perceberam que não demorará muito a que estejamos a medir estas coisas para confirmar se os valores indicados são realmente os que eles estão a consumir.

Desligar o Bluetooth e Wifi

A utilização de algumas funcionalidades em determinados equipamentos podem significar um consumo adicional de energia. Tal é o caso genérico do Bluetooth e Wifi, sendo o consumo do Bluetooth bastante inferior ao do Wifi, conforme pode ser visto neste documento. Tal é explicado pelos diferentes potência de sinal, alcance e velocidades, claramente superiores no caso do Wifi. Nalguns casos, o consumo do Bluetooth pode ser de apenas 6% do consumo de Wifi. Todavia há situações em que a diferença de consumo não é tão substancial.

Quando estas funcionalidades se desligam, pode haver lugar a diminuições no consumo de energia. Todavia, como elas consomem muito pouco, serão sobretudo sentidas em equipamentos alimentados a pilhas ou baterias. Tal é o caso, por exemplo, de portáteis e telemóveis. Nestes casos, quando a funcionalidade não é precisa, pode ser desactivada.

Note-se todavia que a desactivação da funcionalidade pode não levar a uma redução do consumo. Tal é desejável, mas como já vimos em exemplos anteriores, nem sempre isso acontece. Nalguns casos, desligar num botão físico poderá ser mais eficiente que desligar por software. De qualquer forma, na dúvida desligue sempre, porque para além de prolongar a autonomia, fica igualmente mais seguro!

As baterias e a temperatura

Em artigos anteriores falamos sobre como preservar as baterias, e também problemas que se colocam com a mistura de pilhas. Neste artigo abordaremos um aspecto pouco conhecido da manutenção de baterias e pilhas, e que tem a ver com a temperatura a que são guardadas. Conforme podem ver nos gráficos abaixo, retirados daqui, a temperatura decai sempre com o aumento da temperatura:

Alcalinas cilíndricas:
Alcalinas miniatura:
Lítio (moedas):
Lítio cilíndricas:
NiMH:

Como se percebe facilmente, há que guardar as pilhas e baterias em sítios bem fresquinhos. Há mesmo quem defenda colocá-las no frigorífico, mas nós cá não pomos produtos destes juntos com a comiada… Particularmente desaconselhável é deixá-las em locais muito quentes, como é o exemplo de interiores de automóveis no Verão.

Mistura de pilhas

A combinação da utilização de pilhas de diferentes tipos dá quase sempre mau resultado. Nem sequer me estou a referir a misturas entre AA e AAA, por exemplo. O problema é quando se misturam, por exemplo, pilhas alcalinas com recarregáveis. Mesmo entre estas últimas, não misture pilhas NiMH e NICd. Irrelevante, é normalmente a marca das pilhas, mas se possível, também não as misture.

Quando junta pilhas do mesmo tipo, que não são novas, verifique que o nível de carga é semelhante. Se assim não for, a pilha com menos carga gastar-se-á mais rapidamente. O mesmo se aplica a pilhas recarregáveis, sendo desejável, para simplificar, carregá-las todas ao mesmo nível, previamente ao seu uso.

As mesmas preocupações devem existir quando se carregam pilhas recarregáveis. A primeira preocupação deverá ser a de garantir que só carrega pilhas NiCd em carregadores NiCd, e pilhas NiMH em carregadores NiMH. Como os carregadores carregam normalmente pilhas aos pares, certifique-se também que está a carregar pilhas da mesma capacidade. Quando se misturam pilhas de capacidades diferentes, a pilha com maior capacidade não será carregada totalmente, enquanto a pilha com menor capacidade terá um período de vida útil menor.

Não deite pilhas boas fora

Muitas vezes deparamo-nos com aparelhos que necessitam das suas baterias substituídas, porque deixaram de funcionar. Seja um comando remoto, um rádio portátil, ou um qualquer brinquedo de criança… Apressamo-nos a substituí-las, muitas vezes sem equacionarmos se elas estão realmente terminadas.

Quando um desses aparelhos, com duas ou mais pilhas, deixa de funcionar, antes de deitarmos as pilhas no pilhão, devemos analisá-las. Algumas pilhas mais caras têm um indicador que permite ver o seu nível de carga. Mas a forma mais correcta de verificar o seu nível de carga é recorrer a um multímetro. Vai ficar espantado em verificar que, quase sempre, apenas uma das pilhas do conjunto está realmente esgotada.

As pilhas alcalinas de 1.5V normalmente esgotam-se a 1.1V, pelo que a análise no voltímetro permitirá concluir se as baterias ainda detêm alguma energia. As pilhas recarregáveis são mais difíceis de avaliar, dado que registam quase sempre 1.2V, pelo que não é fácil distinguir se estão ou não carregadas. Mas para estas últimas há uma solução fácil quando tal acontece: recarregá-las!