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Internet mais rápida em alguns milisegundos

1.1.1.1

1.1.1.1 da Cloudflare

Sabem aqueles microsegundos que vos faltavam para a vossa Internet ser mesmo rápida? Pois agora podem recuperá-los. A Cloudflare, um fornecedor de serviços de distribuição de conteúdos, decidiu criar um servidor de nomes primário que se espera que venha reduzir os tempos de resposta aos pedidos de nomes, mas também reduzir a capacidade de espiarem o vosso tráfego Internet.

O que é isso de servidor de nomes? O vosso computador não sabe ligar a outros computadores através de nomes. O nome que escrevem no Firefox, no Google Chrome, no Safari ou em qualquer outro browser (navegador Internet) tem de ser traduzido em números para servir de endereço a que o vosso computador irá estabelecer uma ligação. Por essa razão, alguém tem de saber que número de Internet que corresponde a cada nome. Isso é o trabalho dos servidores de nomes, ou na língua original da Internet, é o trabalho dos Domain Name Servers (DNS). Está aqui a explicação oficial de 1987 que diz o que tudo isto significa, como funciona e porque razão precisariam de engenheiros para usar isto não fosse estar tudo facilitado para quem usa um browser.

Porque é que isto interessa? Primeiro porque este novo servidor de nomes promete ser muito mais rápido. Segundo porque o Facebook não é a única empresa que sabe muito sobre nós. O Google também recolhe dados sobre nós há anos. Uma das coisas que permitem ao Google saber muito sobre os nossos hábitos foi ter-nos oferecido o servidor 8.8.8.8 como servidor de nomes, com a promessa de uma Internet mais rápida. Mas para nós portugueses nem tudo eram vantagens. O Google não tinha servidores em Portugal e a resposta a um pedido podia demorar uns imensos 35 milisegundos (Medições do A.Sousa). A Cloudlfare, por sua vez, tem servidores em todo o lado para distribuir conteúdos, e por isso responde muito mais rápido.

E o que é isto de distribuir conteúdos? Na lingua original da Internet, as Content Distribuition Networks (CDN) são serviços que permitem a quem tenha um site em Portugual, como é o nosso caso, se tiver interessado em servir os seus conteúdos na Conchichina (nome de uma região no Vietname), vai conseguir fazê-lo de forma tão ou mais rápida do que o faz no país de origem.

Como é que as redes de distribuição de conteúdos conseguem este feito? As CDN colocam servidores nos principais países onde pretendem servir conteúdos, ligados às redes de comunicações principais desses países. Isto custa dinheiro, mas é tudo suportado pelos seus clientes, que na realidade é quem quer enviar os conteúdos. Cada cliente ajuda com o seu custo mensal a custear algo que ele próprio por sua iniciativa não conseguiria.

Quanta memória usa um browser

browser-scores-chart2.png

10 Popular Web Browsers Tested for Memory and CPU Usage (2012) no site Raymond.cc

Procurei na web quem tivesse as mesmas preocupações com a memória dos browsers que nós no Poupar Melhor e encontrei o site Raymond.cc que fez em tempos o teste a 10 browsers em 2012 e publicou os dados.

Os recursos nos computadores são finitos. Falamos de memória, capacidade de processamento, largura de rede ou armazenamento em disco.

Com o tempo, os criadores de software vão adicionando funcionalidades. Com a pressa de lançar novas versões e a velocidade de evolução das máquinas topo de gama, o cuidado com esses recursos, na nossa opinião, vai sendo cada vez menos.

browser-comparison-2015-2

Memory usage do site UpToDown.com

Em 2015, o site uptodown.com publicou os seus próprios testes, mas com só com 4 browsers. Infelizmente os dados não são comparáveis.

Enquanto nenhum dos testes aponta para o uso superior de memória do Firefox em relação aos restantes browsers, há mesmo quem se dedique ao esforço de reduzir a memória que o Firefox usa usa.

Mas nem todas as melhorias conseguem contrarias que a perceção da capacidade dos browsers depende também do uso que lhes damos:

browser-page-load-time-100607459-large.png

The best web browser of 2015 na PCWorld.com

A medição do desempenho dos browsers comparada com e sem Flash parece ainda apontar para a redução da prestação do browser quando usa Flash.

Bloquear anúncios na rede doméstica

Gargoyle WiFi

Gargoyle WiFi

Esta semana estive a testar um pouco mais as possibilidades do Gargoyle Router. Já aqui tínhamos dito como podiam criar um repetidor Wifi com um router e o Gargoyle Router. Já aqui também tínhamos dito como podiam bloquear no vosso browser os anúncios da internet. O que não dissemos foi o Gargoyle Router permite adicionar Plugins como um bloqueador de anúncios.

Brincar com sistemas operativos embebidos não é como brincar com o Raspberry Pi. No RPi, se alguma coisa correr mal, podem retirar o disco ao RPi, reformatar no computar e repetir do começo. Com sistemas operativos embebidos não é tão fácil. Se alguma coisa correr mal podem ficar com um lindo bloco de plástico com luzinhas brilhantes.

O Gargoyle Router tem um plugin de bloqueio de anúncios que podem adicionar à vossa rede, reduzindo assim o tráfego de internet na rede toda ou numa subrede da vossa casa. Para o instalarem basta-vos adicionar o repositório de plugins nas páginas de gestão do Gargoyle Router e selecionar este plugin na lista que vos vai aparecer.

Como já tínhamos dito, as firmas de anúncios online não vão gostar muito que bloqueiem o acesso às redes que distribuem os seus anúncios. Isso não é mau, tendo em conta que algumas destas redes volta e meia distribuem ataques aos nossos browsers.

Infelizmente, os bloggers que dependem destas redes é que vão ficar a perder. O seu modelo de negócio depende destas pequenas contribuições e o sistema de bloqueio do Gargoyle Router não permite criar uma exceção porque bloqueia com base nas redes de origem do anúncio.

 

Purgar o Linux Mint

Na minha caminhada para obter uma máquina virtual Linux minificada, referimos há dias a importância de definir um block size inferior ao actualmente utilizado. Depois disso, é prosseguir com a instalação e depois preparar o momento da purga/limpeza. Os puristas dirão que poderia definir uma instalação de raiz, mas prefiro esta aproximação, pois ela tem funcionado bem para mim desde há mais de dez anos, e é fácil de actualizar para novas distribuições/versões…

Os comandos que se referem no resto deste artigo foram experimentados em Linux Mint 17.2. Com alguma adaptação, deverão funcionar em outras versões de Mint, nomeadamente na mais recente. Alerta-se também para a criticidade dos comandos que se seguem, que exigem todos permissões de administração, e que poderão dar cabo de uma instalação operacional num piscar de olhos…

Depois da instalação do Linux Mint concluída, a primeira coisa que faço é actualizar o VirtualBox Guest Utils. Retira-se a versão instalada com

  • apt-get purge virtualbox-guest-utils

e instala-se a versão mais actualizada do VirtualBox Guest Utils. Tal dá-me bastante jeito, mais que não seja para poder fazer copy&paste entre o host e o guest.

Depois de um reboot, segue-se o purgar dos pacotes instalados por defeito. A lista abaixo retira aqueles de maior dimensão, sendo que a máquina fica praticamente só com o browser Firefox e o LibreOffice. Na prática, acabo por re-instalar vários pacotes subsequentemente em várias das máquinas virtuais, mas este é o mínimo denominador comum que utilizo.

A script abaixo está comentada de forma minimalista. O conjunto de pacotes que é apagado estão agrupados também por uma lógica minimalista. Nunca é de mais repetir que a seguinte sequência de acções pode todavia trazer problemas, pelo que interiorize bem primeiro o que significam:

## Imaging
apt-get purge gthumb* gimp* libexiv2-12 netpbm libdjvulibre21## Bluetooth
apt-get purge bluez pulseaudio-module-bluetooth

## Printing
apt-get purge simple-scan hplip* cups libgutenprint2 cups-daemon cups-client cups-browsed cups-common cups-server-common cups-filters* printer-driver* libcupscgi1 libcupsimage2 libcupsmime1 libcupsppdc1 openprinting-ppds sane-utils

## Themes
apt-get purge dmz-cursor-theme
apt-get purge mint-backgrounds-petra mint-backgrounds-maya mint-backgrounds-rebecca mint-backgrounds-nadia mint-backgrounds-retro mint-backgrounds-qiana mint-backgrounds-olivia

## Fonts
apt-get purge ttf-punjabi* ttf-wqy* fonts-nanum fonts-tlwg-* fonts-takao-* fonts-tibetan-*
apt-get purge fonts-sil-* fonts-kacst-* fonts-khmeros-* fonts-lao fonts-lklug-* ttf-indic-fonts-core
apt-get purge gnome-font-viewer gucharmap libgucharmap-2-90-7

## X
apt-get purge xscreensaver-gl xscreensaver-data nux-tools

## Acessibility
apt-get purge brltty* gnome-accessibility-themes

## Documentation
apt-get purge manpages* sgml-data doc-base docbook-xml info install-info

## Libreoffice
apt-get purge libreoffice-math libreoffice-base libreoffice-help-en-us
apt-get purge libreoffice-emailmerge libreoffice-java-common
apt-get purge libreoffice-ogltrans libreoffice-pdfimport
apt-get purge libreoffice-sdbc-firebird libreoffice-avmedia-backend-gstreamer libreoffice-base-drivers

## Package management
apt-get purge apt-xapian-index* python-xapian* sessioninstaller*

## Filesystem
apt-get purge mlocate genisoimage libisofs6 growisofs

## Media
apt-get purge banshee* brasero* totem* vlc* speech-dispatcher speech-dispatcher-audio-plugins libspeechd2 python3-speechd libflite1 espeak* wodim liblivemedia23
apt-get purge gstreamer0.10-plugins-ugly gstreamer1.0-plugins-ugly

## Generic applications
apt-get purge tomboy* adobe-flashplugin casper poppler-data poppler-utils baobab

## Internet applications
apt-get purge hexchat hexchat-common pidgin pidgin-data thunderbird evolution-data-server transmission* geoip-database

## Power management
apt-get purge powermgmt-base pm-utils gnome-power-manager

## Kernel & headers
apt-get purge kerneloops* linux-headers-* strace

## Java
apt-get purge openjdk* icedtea* tzdata-java java-common

## Spelling & Dictionaries
apt-get purge myspell* hunspell-en-us mythes-en-us language-pack* enchant wamerican wbritish

## Shell commands
apt-get purge command-not-found* nano graphviz qpdf ed bc duplicity lsof dc

# Hardware utilities
apt-get purge hdparm hddtemp dmraid laptop-detect lm-sensors libsensors4 lshw memtest86+ radeontool vbetool cpufrequtils toshset pcmcia* usb-modeswitch intel-gpu-tools tsconf

# Network utilities
apt-get purge avahi-daemon avahi-autoipd samba smbclient krb5-locales obex-data-server obexd-client libupnp6
apt-get purge ftp iproute iputils-tracepath mtr-tiny rfkill rsync vino wget libpurple0 modemmanager tcpdump openssh-client
apt-get purge telnet wireless-tools rdate pppoeconf pptp-linux libnatpmp1 libminiupnpc8 iw

# GNOME utilities
apt-get purge eog gnome-session-canberra seahorse eog gnome-system-log gnome-settings-daemon gnome-themes-standard-data

# MS-DOS & Windows tools
apt-get purge dosfstools mtools mscompress

# Other filesystems
apt-get purge hfsprogs xfsprogs reiserfsprogs jfsutils

# Ghostscript
apt-get purge gsfonts libgs9-common

#Sound
apt-get purge sox

## Python
apt-get purge python-qt4* python-reportlab python3-reportlab python-ubuntu-sso-client

# Generic Libraries
apt-get purge libqtwebkit* libmono* libsnmp* libasprintf-dev libbison-dev libgettextpo-dev libfl-dev
apt-get purge libc6-dbg linux-libc-dev libqt4-help libqt4-designer liblog-message-simple-perl* libterm-ui-perl*
apt-get purge libgtkmm-2.4-1c2a libqmi-glib0 libunity9 libmng2

## Programming
apt-get purge libgcc-4.8-dev gcc gdb gcc-4.7 gcc-4.8 lintian guile* bison tdb-tools

debtree

No exercício de criar uma máquina virtual de Linux o mais pequena possível, um dos principais estratagemas é remover o maior conjunto de pacotes de aplicações possível. Tal não é particularmente fácil, pelo conjunto de dependências existente.

Um pequeno utilitário que serve para estas ocasiões é o debtree. Dá-nos uma representação gráfica dessas dependências. No exemplo abaixo está referenciado o pacote do firefox do Linux Mint Rafaela, que é a versão que estou a procurar minificar (a imagem é muito grande, tem que se clicar para ver melhor). Vejam como o conjunto de dependências é muito significativo:

firefox no debtree

firefox no debtree

Plantas exóticas

12w12

Magníficas espécies, retirada daqui

No deambular que fazemos na Internet, descobrem-se por vezes sites abolutamente fabulosos. No âmbito de uma investigação que ando a fazer, descobri o site Atlas de Plantas Exóticas cultivadas em Portugal.

O site tem artigos absolutamente completos sobre várias espécies de plantas, com a história de determinadas espécies, uma abordagem científica, dados sobre a melhor forma de as ter, e tanta, tanta informação!

E tem montes de imagens! Tantas, que aparentemente esgotou o limite de imagens que podia publicar, pelo que teve que continuar noutro blog. As páginas do blog são por isso grandes, e não se admire se o seu browser tiver algumas dificuldades em tratar da página. No meu caso, o Firefox estoirou, o Internet Explorer ficou-se a meio, e só o Chrome se portou bem. Também não tentem navegar nestes sites se estão a aceder a partir de mobile, pois dão conta do plafond num instante! A primeira página do segundo link tem mais de 400 objectos e mais de 200 MB…