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Raspberry Pi Zero W com camera ligada ao Homebridge

Raspberry Pi Zero W

Raspberry Pi Zero W

Recebi recentemente o novo da Raspberry Pi (RPi) Foundation, o RPi Zero W. Este computador miniaturizado é do tamanho de uma placa de prototipagem para o ESP8266, mas com porta USB, uma porta para uma camera, um leitor de cartão mini SSD e uma porta HDMI. Alguns dos detalhes destas portas não são de ignorar:

  1. A porta HDMI é mini, o que significa que podem não ter um cabo para ligar isto lá em casa.
  2. Só uma das porta USB é que permite a ligação de periféricos, o que dificulta ligar um rato e um teclado.

Por causa destes detalhes, o meu objetivo foi compor isto tudo sem ecrã (headless) e sem periféricos, como explico mais à frente e sem ter de passar pela confusão de ligar periféricos, ecrã e outros que teria mais tarde de desinstalar.

Preparação do disco

Tal como com outros RPi, para o começarmos a usar, necessitamos de um disco SSD, para o caso um mini SSD, formatado em Master Boot Record e FAT32. Tinha um mini SSD de 4GB disponível, por isso, o primeiro passo foi ligá-lo ao OSX e formatá-lo na linha de comando:

sudo diskutil eraseDisk FAT32 RPIZEROW MBR /dev/disk3

No meu caso, o disco a limpar era o “/dev/disk3”, mas no vosso caso pode ser outro. Esta operação no Windows é feita diretamente no interface gráfico de utilizador. Não sou fã do sistema operativo em causa, por isso, vou abster-me de mais  comentários.

Depois de formatado do disco, usei o software Etcher para copiar a imagem do MotionEyeOS para o disco.

Preparação do acesso remoto (SSH) e WiFi

Com o disco gravado, e antes de o colocar no meu RPi Zero W, foi necessário endereçar o problema do ecrã e periféricos. Para isso, o acesso remoto (SSH) tinha de estar disponível ao arranque e o RPi Zero W ligado à minha rede interna.

Para conseguir isto é necessário colocar no diretório “boot” do mini SSD um ficheiro com o nome “ssh” e outro com o nome “wpa_suplicant.conf”. O ficheiro “ssh” pode até estar vazio, mas o “wpa_suplicant.conf” necessita de ter a configuração do vosso WiFi, conforme exemplo abaixo:

ctrl_interface=DIR=/var/run/wpa_supplicant GROUP=netdev
update_config=1
country=PT

network={
ssid=”O SSID da rede WiFi”
psk=”A password da rede WiFi”
key_mgmt=WPA-PSK
}

Primeiro acesso

O objetivo de instalar este dispositivo é ter uma camera de vigilância em casa, com Motion no RPi Zero W para mostrar imagens no meu Home-assistant e no meu iPhone através do Homebridge. Com o MotionEyeOS não é preciso instalar coisas. Está lá tudo o que é preciso.

O primereiro acesso é feito no url http://meye-*.home, onde o o * é substituido pelo número da instalação. Se não criaram o disco SSD com a opção de IP fixo, terão de procurar por todos os IP da vossa rede interna para saberem onde ficou o vosso RPi Zero B.

Depois de aceder, o primeiro acesso é feito com o user “admin” e a password de origem é só deixar o campo vazio. Escusado será dizer que devem criar uma password forte usando mnemónicas que incluam simbolos, letras e números.

Não se ponham com ideias de abrir portas no Router para aceder diretamente ao interface da camera porque isso é perigoso. Não sabemos muito bem quão robusto é este MotionEyeOS. É aqui que entra o Homebridge ou o Home-assistant.

Homebridge e Home-assistant

Este passo é um adicional. Posso fazê-lo porque tenho cá em casa um RPi 3 que está sempre ligado e onde corro software variado para recolha e apresentação de dados no meu iPhone através do Homebridge. A instalação do Homebridge é trivial. A configuração dos plugins, já nem tanto.

Para integrar os meus IoT sem ter de os configurar um a um no Homebridge para aparecerem no meu iPhone, estou a usar um plugin do Homebridge para este se ligar ao Home-assistant. Isto permite-me expor sensores de temperatura e interruptores nos dois meios, mas não permite partilhar a camera.

Para aceder à camera, esta ou qualquer outra camera ip, através do Homebridge, temos de instalar um dos plugins do Homebridge para cameras e configurar-lhe a localização da camera. O plugin que já testei foi o Homebridge-camera-ffmpeg.

WordPress e #panamapapers

wordpress logo

wordpress logo

A história dos documentos da Mossack e Fonseca (#panamapapers) que surgiram nos jornais, ao que aparenta, pode ter sido resultado de pouco cuidado com um site feito com WordPress.

Aqui no Poupar Melhor também usamos os WordPress. O WordPress é um software livre e pode ser utilizado hoje em dia para gerir os conteúdos em qualquer tipo de site. O software é oferecido gratuitamente pela comunidade que o mantém.

A ideia que podemos utilizar um software como WordPress de forma tão facilitada como o fazemos não pode ser confundida com falta de manutenção. Os trabalhos chatos têm de ser feitos, como limpar os canos lá de casa ou as máquinas lá da cozinha.

Tal como outros equipamentos, também o software precisa de ser vigiado e intervencionado para que continue a funcionar sem sofrermos males piores. Até hoje não vi um software sem falhas, os chamados bugs. São precisamente este bugs, os erros que o software tem, que permitem pessoas mal intencionadas usarem o software de forma que não era bem aquela que esperávamos.

O caso dos #panamapapers, segundo o site do Wordfence, só aconteceu porque o responsável pela manutenção do site fez várias asneiras. A primeira foi não atualizar o software do seu sistema. Isto deve ser feito de forma a garantir que os bugs conhecidos não podem ser explorados.

Depois de descobertas as primeiras vulnerabilidades no site da Mossack e Fonseca, foi só explorar as restantes nos sistemas associados. Isso foi o que aconteceu também com o portal de clientes desta firma. Este site continha também muitos outros defeitos que foi possível explorar porque não tinham sido corrigidos.

Os piratas aproveitam o conhecimento que têm do software, dos seus erros e da possibilidade de o poderem inspecionar através da internet para identificarem alvos interessantes. Um site é uma porta para a rua e por isso deve ser tido todo o cuidado em mantê-la fechada e em funcionamento.

A origem do problema não é por isso o software, mas as pessoas que o usam. Ou como se diz em algumas profissões: “O material tem sempre razão.”

Ácaros no portátil

Não estava preparado para o que vi na semana passada. Estava a tentar consertar um portátil avariado de alguém, quando dou pela presença de ácaros. E não, não estou a falar do trocadilho hacker/ácaro

Primeiro comecei por reparar num pontinho branco no teclado. Estranhei, olhei melhor: mexia-se! Esborrachei-o com o dedo, acho. Mas poucos minutos depois comecei a reparar que eram mais!

Entrei em modo quarentena! Onde ponho este portátil? Acabei por o colocar dentro de uma daquelas caixas de plástico, com uma tampa que permite fechar a coisa relativamente bem. Nada que impedisse os bichinhos porventura de sair. Passados uns minutos, descobri um pedaço de RAID, e pulverizei e voltei a fechar a caixa. Pus uns pesos em cima para selar ainda melhor, e só voltei ao local passado quase dois dias.

Entretanto, deu-me para pesquisar isto na Internet. Foi fácil encontrar um vídeo no Youtube, com um problema virtualmente idêntico, que se encontra abaixo. Não eram tantos, mas a dimensão e forma de moverem-se eram muito semelhantes.

Pela leitura dos vários comentários, parece que não se tratam verdadeiramente de ácaros, pois esses são demasiado pequenos para serem visíveis. Nos comentários do vídeo Youtube faz-se referência a organismos Cheyletus. Noutra página, são associados a Tyrophagus Putrescentiae.

Para evitar estes problemas, deve procurar manter os teclados e ratos limpos. Deixar acumular porcaria obviamente não ajuda, pois estes bichinhos adoram essas refeições! Comer por cima dos teclados pode deixar-lhes umas migalhas, que eles vão adorar! Diminuir a humidade parece ser outro conselho importante nestas situações.

Para limpar o teclado, tenha sempre cuidado que o processo de limpeza não dê cabo do que é porventura mais importante. Aspirar com muita potência pode danificar, pelo que tenha cuidado, para não ter que ficar com umas teclas a menos. E com bichos a proliferar dentro do aspirador! Soprar ar pode ser uma solução, mas não com a boca, pois dá-me ideia que essa humidade também vai ser bem vinda pelos bichinhos. E sopre longe de casa…

Enfim, toda esta experiência foi uma novidade para mim! Se algum dos leitores souber algo mais sobre estes bichinhos, deixem essa indicação nos comentários.

Ainda a Lei da cópia privada

O antigo Projeto Lei 118 (#PL118) era o nome que deram ao projeto lei que pretendia estender um direito de cobrança sobre o meu direito privado de fazer backups/cópias ao conteúdo em suporte digital. Já muito se disse e escreveu sobre o tema antes e agora, infelizmente, lá se teve de voltar a repetir.

A @Jonasnuts é uma autora. Escreve no blog dela e no Twitter, assim como nós aqui do PouparMelhor, mas compilou um conjunto de informação para acompanhar o tema. Juntou nesta página links para as noticias na comunicação social.

Se forem ao site da @Jonasnuts também vão lá encontrar uma página com perguntas e respostas para facilitar o entendimento de todos sobre o tema “FAQ Lei da cópia privada #pl118“. Uma das pérolas desta lei para que se chama a atenção neste FAQ da @Jonasnuts é este:

18 – Porque é que os autores de software, não têm o direito de receber uma “compensação”, como os autores de música?

Mais um mistério. Vai-se a ver e esta lei é bastante misteriosa. Provavelmente porque não são artistas. Provavelmente a ANSOL poderá contribuir para esta resposta.

Uma das pessoas que gosto de ler para limpar o cérebro do ruído de marketing e publicidade falaciosa é o do blog Que Treta! Escreveu este pequeno texto sobre o tema: Treta da semana (passada): “direitos”, “autores” e “cultura”:

A “cobrança dos direitos” é uma noção incoerente, porque direitos não são algo que se cobre, mas sugere haver um direito moral suficientemente importante para justificar termos de pagar uma taxa à SPA quando compramos equipamento digital.

Descascar fruta à homem

Na tradição de outras coisas que se fazem aqui no Poupar Melhor, e tendo em conta esse espécime em perigo de extinção que é o macho latino, apresentamos os feitos do macho geek que não faz nada da mesma maneira que os outros machos. Neste documento filmado podemos ver o macho a fazer uso da sua ferramenta enquanto eficaz e eficientemente descasca mais maçãs do que vocês poderiam comer num só dia.

Limpeza de disco em Windows

Os discos dos nossos computadores vão enchendo com o tempo. Enquanto há muito espaço, damos pouca importância. Para ver onde pára o espaço, já demos aqui a sugestão do SpaceMonger. Mas quando começa a esgotar, então aí temos que passar à acção!

Há muito software que promete “limpar-lhe” o computador… Neste caso vamos executar o Disk Cleanup, do Windows 7, com privilégios de administração. O Disk Cleanup está acessível nos Programas, clicando primeiro em “Accessories” e depois em “System Tools”.

Ao arrancar, o programa procura pelo espaço do seu computador que pode ser libertado sem grandes problemas. Depois apresenta-lhe uma lista, categorizada por tipo, que pode seleccionar para apagar, conforme primeira imagem abaixo.

No meu caso, optei apenas por apagar os ficheiros do WIndows Update, que já somavam quase 4 GB! Antes de apagar, o meu disco tinha 63.3 GB livres, sendo que depois dessa operação de limpeza sobraram 66.7 livres. Como podem observar, nem tudo parece ter sido bem limpo…

Disk1

Limpando Windows Update

Disk1a

Antes de começar

Disk1B

Depois de limpar

Passei depois à segunda fase. No separador “More Options”, carreguei no botão “Clean Up…” de “System Restore and Shadow Copies”. Como podem ver pela última imagem, a poupança foi de 7.7 GB, pelo que libertei com estas duas operações mais de 11 GB do meu disco, embora só depois de dois reboots!

Disk2

Mais limpeza…

Disk2a

Espaço livre no final