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Um Raspberry Pi Zero mais um Gameboy antigo é igual a um Retro Gameboy

 

Aos nossos amigos que gostam de jogos antigos e construir coisas: vejam este filme e tomem notas.

O autor do vídeo apresenta o resultado de conhecimentos bastantes para recompor as partes do sistema para um novo propósito. A base é um Raspberry Pi Zero, a versão reduzida do RPi.

Nos comentários do vídeo podem encontrar mais detalhes como seja o link para o Reddit onde o autor esclarece algumas questões e as fotos que foi tirando durante a construção do seu RPi Retro.

Nos comentários também está a lista de compras deste projeto. O que não está lá é o custo total ou de todos os componentes, mas nós fizemos as contas:

 

Peça Custo
3.5” display $44.95
Placa Micro USB com porta de energia $1.95
Bateria de 2000mAh LiPo $12.50
Placa de carregamento para a bateria $19.95
Amplificador audio $3.95
Altifalante $1.50
Teensy LC $19.95
Total: $104,75

A isto tudo falta somar o custo do Gameboy original dos equipamentos necessários como a soldadora e outros sem os quais este projeto será muito difícil de fazer.

Depois de concluído, tenho de admitir que o resultado é algo muito mais desejável a qualquer retro gamer que uma qualquer consola portátil moderna do mercado, algo em extinção, mas o custo total não é nada aconselhável.

Todos os produtos da Apple

Não sou fã particular da Apple. É uma coisa já histórica, e que começou há uns valentes 25 anos… Mas gosto de um bom infográfico, e como a Apple fez anos recentemente (40 anos no dia das Mentiras), vale a pena referenciar aqui um artigo da Wired, que referencia um infográfico da Pop Chart Lab, com todos os produtos da Apple, ao longo destas últimas quatro décadas:

Todos os produtos da Apple

Todos os produtos da Apple

A novidade do USB-C

Já sabia da novidade do USB-C há algum tempo, e até prometia. Mas, a frustação tida com o novo telemóvel faz-me olhar para o USB-C de forma muito diferente!

Para começar, é uma forma claríssima de obsolescência programada! Tinha um investimento feito em cabos e carregadores USB, não só cá em casa, como em termos profissionais, e tudo isso vai ir por água abaixo!

E não me venham com as supostas grandes vantagens do USB-C! Um carregador é um carregador…

Uma das primeiras dúvidas que me veio à cabeça logo que abri a caixa do Nexus 5x era o porquê do Google não ter incluído no seu Nexus um adapatador para um USB, digamos que normal? Dúvida estúpida a minha, quando comecei a descobrir os preços de um simples cabo/adaptador, que para um USB normal se compra muito facilmente por alguns cêntimos?

É que encontrar um cabo que ligue o meu portátil, ou outros computadores, ao meu novo telemóvel, por menos de 20 euros é difícil. O da Google custa 14.99 €, mas está esgotado!

Mas, a coisa consegue ficar muito mais preta! Há por aí uns cabos mais baratos, mas de qualidade bem discutível. Um dos investigadores mais citados neste domínio é Benson Leung da própria Google, que nos explica como a tecnologia presente nestes cabos basicamente engana os equipamentos que a eles ligamos. Mesmo ele já foi uma grande vítima destes cabos, pois um simples cabo defeituoso deu-lhe conta de um equipamento de 1500 dólares… Na colecção de artigos que faz, onde analisa cabos vendidos na Amazon, são bem mais os “bad cables” que os bons… Outros utilizadores na Internet têm compilado as suas análises, com base no Reddit, numa folha de cálculo online, ou num site.

A obsoloscência programada desta tecnologia é realmente escandalosa! Para acabar com os cabos baratos, que cumprem a sua função, inventa-se uma coisa nova tão potente, que vai obrigar os consumidores a pagar esses cabos ao preço de ouro! Faz-se uma coisa tão difícil, que os imitadores vão desparecer por uns tempos… E como os problemas são em grande, elimina-se a concorência. Na história do carregador do Nexus 5, o interlocutor do Google fartou-se de perguntar se não tinha utilizado outro cabo ou carregador? Mesma conversa na loja… O problema não vai desaparecer tão cedo.

Tipos de conectores USB mais comuns (retirado daqui)

Tipos de conectores USB mais comuns (retirado daqui)

PVR IPTV Simple Client no Raspberry Pi

XBMC (agora chama-se Kodi)

XBMC (agora chama-se Kodi)

Um dos add-ons do Kodi que aconselhamos a instalar é o PVR IPTV Simple Client. Este add-on faz parte do repositório por omissão do Kodi e por isso não tem de adicionar repositórios de proveniências menos aconselháveis.

O PVR IPTV Simple Client está nos add-on de Personal Video Recorder (PVR), que é onde encontrariam também o PVR para a vossa placa de receção de TV. O PVR IPTV Simple Client vai funcionar como Live TV (TV ao vivo), se não tiverem uma placa de TV para ligar no vosso Kodi.

Depois de adicionarem este add-on, têm de configurar uma lista de URL. Vão até à configuração do add-on e adicionam nas opções gerais a lista de URL que acharam melhor para os streams TV que queiram ver. Podem ir até aqui ao site do Kodiportugal.com à secção de IPTV ver mais informação sobre este assunto.

Depois disto, poder ir até à opção ver televisão ao vivo (Live TV) no ecrã de inicio do vosso Kodi. Este add-on é ainda muito básico, mas já dá para perceber como será o futuro da televisão. Daqui a uns tempos, quando o negócio da televisão deixar de passar por comprar pacotes ao distribuidor de comunicações, poderemos ter cada um a nossa própria experiência a ver televisão.

 

Como poupar o espaço no OSX impedindo os snapshot locais do Time Machine

Time Machine da Apple

Time Machine da Apple

O Apple Time Machine não faz só o backup para o disco remoto. Faz também um conjunto de cópias de segurança (backups) intermédias no próprio disco. Estas cópias ocupam uma parte do disco, mas deixando sempre uma margem. A essa cópia local a Apple chamou Local Snapshot.

Time Machine Local Snapshots

Time Machine Local Snapshots

Para impedir que o Time Machine ocupe o espaço em disco com Local Snapshots usem o seguinte comando no Terminal:

sudo tmutil disablelocal

Quando fazemos um backup de um disco, procuramos prevenir o dano de perda dos dados catastrófica. Isso é feito porque há a possibilidade do disco em que estamos a gravar os nossos ficheiros ser danificado. Por causa disto, criamos uma cópia dos nossos ficheiros noutro sitio. Usamos outro disco. Um disco que usemos menos e que guardamos em segurança.

Para endereçarmos a perca catastrófica do disco inteiro, fazemos uma cópia integral para outro sitio. Um disco remoto ligado à rede ou um disco externo que ligamos ao computador de tempos a tempos. O Time Machine faz a cópia de segurança para um disco em rede a que a Apple chamou de Time Capsule.

Mas o Time Machine nem sempre está perto dos disco remoto. Por isso, vai fazendo cópias para o próprio disco. Isso permite que, caso a falha do disco não seja catastrófica, ainda seja possível recuperar uma versão anterior de um ficheiro que alterámos ou apagámos por engano.

Já há algum tempo que digo que o Time Machine é uma das grandes vantagens de utilizar o Mac. A preocupação com as cópias de segurança é perto de zero. Não fora a minha vontade de poupar na compra de uma Time Capsule e, depois de selecionar o local para enviar os backups, nem tinha de me preocupar com nada.

Quando comprei o meu Apple Macbook pro retina (rMBP) o sistema tinha pouco espaço. O disco Solide-State Drive (SSD) é caro e por isso comprei apenas com 128 GB, o que se veio a mostrar muito pouco. Tive de colocar as fotos de família num disco externo e os backups do iPhone no iTunes ocupavam bastante espaço em disco, por isso, todo o espaço é pouco e tem de ser usado com parcimónia.

Andei à procura de formas de aumentar o espaço livre. Para isso procurei identificar no disco os ficheiros maiores com ferramentas que já aqui falei. Os que podia apagar, assim o fiz. O problema foi que me apercebi que haviam uns ficheiros que não podia apagar porque eram do Time Machine.

Estes local snapshots podem não ser preocupantes de tivermos um disco generoso, mas ao preço a que os SSD estão, os meus 128 GB precisavam de um desafogo.

Agora que já sabem como desligar os local snapshots, podem usar o comando abaixo para os ligar novamente:

sudo tmutil enablelocal

Se não têm falta de espaço, não desliguem o local snapshot. O disco pode não falhar por completo, mas se precisarem de aceder a uma versão antiga do vosso ficheiro, vai dar-vos muito jeito.

173ª nota: a do desaparecimento do dinheiro em notas e dos snapshots locais do Time Machine

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana o A.Sousa vem falar-nos daqueles que acham que deve desaparecer o dinheiro em notas, principalmente em notas grandes como as de 500 euros.

Terminamos a falar das vantagens e desvantagens dos backups em disco local e remoto através do Apple Time Machine.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do PouparMelhor está também no iTunes.

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