Acontece que só no mês passado me lembrei que era preciso deslocar-me ao Continente para eles creditarem o valor desse desconto. Como passo lá quase todas as semanas para fazer compras, peguei no telemóvel e tirei uma foto ao código de barras. Mas, quando cheguei lá, disseram-me, para grande espanto meu, que só aceitavam o código impresso em papel!!!
Eu sou todo a favor de preservar o Ambiente, mas estas coisas tiram-me do sério. Ainda por cima, na página de perguntas frequentes, podemos perceber como esta lenga-lenga do Ambiente é só para nos fazer pecar a todos:
Na verdade, eles muito simplesmente poderiam creditar o valor do desconto no cartão… Mas, não! Os objectivos são bastante claros:
- Temos que ser nós a imprimir a factura, para sermos nós a ter os custos da impressão;
- Temos que levar esse desconto ao Continente, para já que estamos lá, fazer umas comprinhas;
- Quem não cometer o pecado anterior, que inclui derrubar uma parte de uma árvore, não leva descontinho!
Esta conversa descarada do Ambiente, para ser levada a sério, devia incluir a retirada dos prémios que estas empresas recebem por terem alegadamente um desempenho exigente nas práticas ambientais. Se são das 100 empresas mais sustentáveis do Mundo, então é porque alguém não deve estar a contar estes pequenos grandes pormenores!
Aliás, lendo a página de sustentabilidade da GALP, rapidamente se percebe que é “olha para o que eu dido, não para o que eu faço”! E se os links anteriores são da GALP, olhando para os relatórios de sustentabilidade da SONAE, chega-se rapidamente à mesma conclusão…