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Nível de sinal no telemóvel

Na senda de conseguir extender ainda mais a autonomia do telemóvel, resolvi agora atacar numa vertente bastante mais técnica. Para isso virei-me para a análise do nível de sinal. Em todos os telemóveis que conheço, o nível de sinal pode ser visualizado em cinco barras, as quais estando todas acesas indicam um bom nível de sinal, enquanto a ausência de barras acesas normalmente significa inexistência de sinal.

Nos Androids, informação mais detalhada pode ser observada em “Settings”, “About phone” e “Status”. No campo “Signal strength” aparece então o valor do nível de sinal, em dBm e asu. Os valores são actualizados em tempo real, o que significa que se pode utilizar esses valores para procurar os locais com melhor cobertura. Tal significará que deixando um telemóvel num local com melhor cobertura, o seu consumo de energia será menor, e portanto menos se consumirá também a bateria.

Todavia, a procura dos melhores locais de cobertura pode ser mais facilitada recorrendo a aplicações especializadas. Nos Androids a melhor opção é claramente o OpenSignalMaps. O OpenSignalMaps permite ver o nível de sinal num gráfico ao longo do tempo (ver primeira imagem abaixo), tem uma espécie de bússola que aponta para a antena do operador, e informação técnica específica de cada antena (eg. Net ID, CID, LAC). Adicionalmente, faz funções semelhantes para redes wifi. Mas a verdadeira cereja no topo do bolo é a visualização desta informação num mapa, o que permite ver em tempo real a localização das antenas, em relação à nossa posição. O mapa para Lisboa e arredores está ainda muito incompleto, mas certamente melhorará bastante! Para todos aqueles que ainda não podem ver esta informação no seu telemóvel, podem explorar essa informação no site do OpenSignalMaps, neste URL para Lisboa, e que também está visível na segunda imagem abaixo.

Gráfico no OpenSignalMaps

OpenSignalMaps no Google Maps

Consumo de 2G vs. 3G em Androids

Depois de há uma semana ter constatado que o meu novo telemóvel tinha uma autonomia sofrível, resolvi meter mãos à massa e começar a optimizar o seu consumo. São vários os objectivos, que incluem evitar tantos carregamentos, maximizar a duração da bateria, e proporcionar mais energia quando me tornar um maior utilizador das suas novas funcionalidades.

Durante esta semana fiz duas alterações, que passaram pela diminuição do brilho do écrã, dos 50% que tinha por defeito, para cerca de 25%. E retirei a opção de utilização de WCDMA (3G) para GSM (2G), porque como abordamos anteriormente, o 2G consome menos bateria. Quando efectuei esta última mudança, o nível de consumo da bateria baixou dramaticamente, como podem ver na primeira imagem abaixo, em que se observa uma inflexão na taxa de descida do nível da bateria. Na segunda imagem abaixo, já apenas com 2G, verifica-se que depois de dois dias, a bateria ainda tinha 50% de capacidade disponível.

Tal significa que estas duas opções permitiram-me mais que duplicar a autonomia do telemóvel. Todavia, para a utilização de dados, o 3G vai ser necessário, pelo que vou ter que arranjar uma forma de conciliar isto tudo. A investigação vai continuar, por forma a melhorar ainda mais o seu desempenho e autonomia.

Consumo de 3G para 2G

Consumo 2G

14ª antevisão: a do Dashboard, dos pórticos SCUT revisitados e do 2G vs 3G

O Poupar Melhor já está no iTunes

Esta semana falámos do Dashboard, como pode ser importante saber se vai chover ou fazer sol, mas também como esse é apenas um dos aspetos. Falámos dos gráficos da Internet que nos permitem introduzir formas fáceis de prever usando os factos do passado.

Pusemos em causa se os Pórticos SCUT estão todos onde pensamos e se a informação se mantém como quando foi publicada ou se tem sido alterada.

Falámos de mais algumas brincadeiras  que o A.Sousa fez com o telemóvel novo e como o consumo de 2G se diferencia do 3G no Android. Vamos pedir ao amigo Paulo T. que nos envie o link para a app do Android que permite ligar e desligar todas as antenas que consomem a energia rapidamente.

Falámos de hacks com Caixas de Origami para organizar as gavetas e como adaptámos a ideia que nos deu o amigo Filipe nos comentários do post sobre como podemos plantar o que comemos e construimos de garrafas de plástico vasos para rebentos.

Ainda falámos da regulação do caudal e houve tempo para algumas heresias culinárias com o descongelar da carne.

Agradecemos a quem nos ouve e que usa o iTunes que nos deixe o vosso comentário ao Podcast e nós vamos referir esses comentários em futuros episódios.

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Perigo das baterias

Parafuso num Iphone

As baterias que utilizamos hoje em dia nos nossos telemóveis, portáteis, e cada vez mais equipamentos, são tecnologia muito avançada. Temo-nos referido aqui no blog várias vezes a como maximizar o seu desempenho. Mas é preciso referenciar que as baterias com que lidamos no dia a dia devem ser tratadas com cuidado.

Já tropecei no passado em várias notícias que davam conta dos perígos associados às baterias de iões de lítio. Mas há dias tropecei noutra notícia que me fez pensar mais um pouco. A 30 de Novembro passado, dentro de um avião que se preparava para aterrar em Sydney, na Austrália, um iPhone começou a emitir fumo, com um brilho vermelho. Valeu a pronta intervenção de uma hospedeira… Agora descobriu-se que uma reparação não autorizada tinha deixado um parafuso mal colocado, e que provocou um curto-circuito na bateria, e um rápido aquecimento que deflagrou no princípio de incêndio…

Serve isto para que tenhamos particular cuidado no manuseamento dos equipamentos com baterias. No seu correcto carregamento. Na sua não exposição a fontes de calor. Muitas vezes, também no prevenir é que está o ganho!

Maior autonomia em Androids

Na última semana troquei o meu telemóvel Samsung, baseado em Windows Mobile por um Android. O meu antigo telemóvel estava configurado do início para maximizar a duração da bateria, e mesmo com uma utilização intensa, a autonomia chegava a ser de uma semana!

A configuração por defeito do Android não se revelou propriamente positiva. Com pouco mais de 24 horas, o nível de carga da bateria já havia baixado dos 40%, como se pode observar na primeira imagem abaixo. Tal significava que já estava na altura de carregar, para maximizar a longevidade das baterias de iões de lítio. E como se pode ver na segunda imagem, é possível identificar de forma rápida os culpados.

Gráfico consumo bateria

Consumo aplicações

Nos próximos artigos abordarei aqui os truques para uma maior autonomia das baterias para Androids. E tentar contabilizar quanto rendem os truques individualmente, embora uma utilização dinâmica do telemóvel dificulte uma grande correcção dos valores. Mas como os Androids lideram em termos de vendas de telemóveis, muitos serão os leitores do Poupar Melhor que terão um Android também. Vá a “Settings”, “Applications”, “Battery Use” e verifique como está o consumo dos seu telemóvel.

Poupe a bateria do seu telemóvel

Who Killed My Battery: Analyzing Mobile Browser Energy Consumption

Who Killed My Battery: Analyzing Mobile Browser Energy Consumption

Quanto mais utilizarem o vosso telemóvel, mais bateria ele gasta, claro.

Podem desligar o Bluetooth e o Wifi e com isso ganhar uns watts no telemóvel e no computador. Podem até estar perante algo diferente, mas que vem de origem com o vosso telefone. O pior é quando não somos nós que estamos a usar a bateria, mas as aplicações que utilizamos. Podem fazê-lo por várias razões, nomeadamente porque estão a ir buscar o melhor anúncio para nos mostrar.

Nem todos os autores têm consciência do impacto que a construção das suas aplicações e dos seus sites podem ter na velocidade com que a bateria é consumida. Um dos estudos que foi apresentado na conferência www2012 foi Who Killed My Battery: Analyzing Mobile Browser Energy Consumption. O estudo propõe que se reduza a utilização de formatos de imagem PNG e Gif, dando-se preferência pelo JPEG para poupar os utilizadores e é o que passaremos a fazer no Poupar Melhor.